Empresas de produtos naturais são investigadas por conluio e lavagem de dinheiro
Empresas foram proibidas de funcionar pela Anvisa por condições irregulares de higiene
Diretores de duas empresas de produtos naturais foram alvos de uma operação realizada que indicam confusão patrimonial e conluio entre as duas empresas, apesar de ambas negarem qualquer vínculo formal. Durante as diligências realizadas pela PC nesta sexta-feira (7), foram apreendidos diversos documentos contábeis e comerciais nos municípios de Itapemirim e Marataízes, no Sul do Espírito Santo.
O delegado Daniel Araujo, adjunto da 9ª Delegacia Regional de Itapemirim e responsável pela operação, explicou que uma das empresas está proibida de produzir e comercializar produtos por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que a outra teria assumido, de forma dissimulada, a produção e comercialização dos suplementos, fazendo uso da estrutura e o maquinário da empresa interditada.
A Anvisa já teria interditado as empresas por estarem produzindo e armazenando grandes quantidades de suplementos alimentares de forma irregular e em condições inadequadas de higiene, o que representa risco à saúde pública.
Na fábrica situada em Campo Acima, em Itapemirim, não havia funcionários no momento da ação. Os policiais apreenderam diversos documentos e rótulos de produtos industrializados, além de registros que reforçam a suspeita de continuidade irregular das atividades.
Durante a operação, um veículo de luxo foi apreendido, além de relógios de alto valor e outros bens, considerados de interesse para a investigação, que apura indícios de lavagem de capitais e dissimulação de bens e valores por meio de pessoas físicas e jurídicas ligadas aos investigados.
MATÉRIAS RELACIONADAS:
Comentários