Empresários presos e empresas interditadas por suspeita de comércio ilegal de carne
Restos de animais eram armazenados sem condições de higiene adequadas
Escute essa reportagem
Dois empresários foram presos e duas empresas foram interditadas, na última sexta-feira (14), em uma ação da polícia contra o comércio de carnes clandestinas. As empresas são suspeitas de fornecer os alimentos para frigoríficos clandestinos que fabricam embutidos, no município de Guarapari.
As ações fazem parte da 2ª fase de uma operação realizada pela Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon).
Na primeira fase da operação, que aconteceu em maio, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em uma empresa localizada no município, investigada por armazenar e abastecer o mercado clandestino com restos e subprodutos animais. No local, foram encontradas 17 toneladas de restos de animais armazenados sem condições de higiene.
Na ocasião, o titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, delegado Eduardo Passamani, afirmou que a empresa “possuía contato com frigoríficos, açougues e supermercados, onde costumavam recolher os restos de animais e pegar subprodutos que não costumam ser consumidos no país”.
Essa mesma empresa funcionava sem autorização do Ministério da Agricultura e também já havia sido alvo de ação conjunta em abril de 2022, por armazenar e vender resíduos de abate. Na ocasião, foram apreendidas cerca de 50 toneladas de produtos de origem animal, inclusive pênis de boi.
Veja imagens da ação que aconteceu em maio deste ano:
Comentários