“Ela era muito carinhosa”, diz tio de menina morta por bala perdida
Muito abalado, um tio da menina Alice Almeida conversou com a reportagem do Tribuna Online na manhã desta segunda-feira (10).
O homem de 37 anos, que pediu para não ser identificado, estava no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) acompanhando o processo de liberação do corpo da sobrinha, que foi atingida por bala perdida na noite de domingo (9), no bairro Dom João Batista, em Vila Velha.
O tio da criança contou como soube do que tinha acontecido com a menina. “Me ligaram na hora, umas 20h40. Eu tava na igreja e fui buscar minha esposa. Fomos pro PA da Glória, onde tentaram ressuscitá-la”, disse.
Emocionado, ele falou como a menina era e como ela estava contente nos últimos dias. “Entrou agora na escola e estava muito feliz. Era filha única. Tínhamos contato quase diariamente, ela era muito carinhosa com todos”.
De acordo com o tio, o velório será realizado na Igreja Batista de Dom João Batista, em horário a ser definido.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que "até o momento nenhum suspeito foi detido. O caso seguirá sob investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e outras informações não serão repassadas para que a apuração dos fatos seja preservada. O corpo da vítima fatal foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para ser liberado pelos familiares e para ser feito o exame cadavérico, que apontará a causa da morte.
A Polícia Civil destaca que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br. O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas".
Também por meio de nota, a Polícia Militar disse que "desde o mês passado foi iniciada uma operação de reforço policial com saturação em toda a região da 5ª Companhia do 4º Batalhão. O reforço, que acontece por tempo indeterminado e vem sendo feito por militares em escalas extras, pela Companhia Independente de Missões Especiais (Cimesp) e equipes da Polícia Civil, no intuito de combater o tráfico de drogas, com apreensões e detenções de criminosos que agem no local. A PM ressalta que conta sempre com a contribuição da população, por isso, denúncias sobre indivíduos que estejam agindo no local podem ser feitas através do Disque-Denúncia (181). O sigilo e o anonimato são garantidos."
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