X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Polícia

Disputa por mais de mil bocas de fumo está por trás da morte da menina Alice


Imagem ilustrativa da imagem Disputa por mais de mil bocas de fumo está por trás da morte da menina Alice
Alice tinha 3 anos e estava radiante com os primeiros dias de aula. |  Foto: Reprodução Facebook

Por trás da guerra do tráfico de drogas, que seria a causa da morte de Alice da Silva Almeida, de 3 anos, está a disputa por mais de mil bocas de fumo em todo o município de Vila Velha.

Nessa disputa há gangues de outros municípios que tentam ampliar os seus “negócios”, a exemplo de traficantes do Bairro da Penha, em Vitória.

Nas estatísticas deste ano, o nome de Alice ocupa o oitavo lugar no ranking das mortes ocorridas na região da Grande Aribiri. Em 2019, nesse mesmo território, 22 pessoas foram assassinadas.

O diretor do Departamento Especializado em Narcóticos (Denarc), delegado Fabricio Dutra, disse que, em média, há entre 10 a 15 bocas de fumo em cada bairro, variando de acordo com o tamanho de cada local.

Vila Velha é dividida em cinco regiões e conta com 92 bairros. A Grande Aribiri fica na região 3.

O delegado disse que as drogas mais comercializadas no dia a dia nesses pontos são maconha e cocaína. Porém, ele lembrou que as drogas sintéticas são encontradas em apartamentos de alto luxo, sendo vendidas pela classe média alta, inclusive com muitos criminosos presos.

“O tráfico leva à morte e leva à morte de inocentes igual o caso dessa menina (Alice) que não tem mais volta”, disse o delegado.

Outro que já sofreu com essa guerra foi um pastor, 45 anos, vítima de bala perdida. No mês passado, ele foi baleado durante tiroteio entre gangues no bairro Alecrim. Na ocasião, um jovem morreu e outras duas pessoas ficaram feridas.

“Sou um sobrevivente dessa guerra. Vila Velha está uma tragédia anunciada. E acho que a tendência é só piorar. Os bandidos estão se armando cada vez mais. Eu fui vítima, mas tive a sorte de viver. A Alice, infelizmente, não conseguiu”, disse o pastor baleado.

Veja mais:

Polícia sai à caça de atirador que matou menina

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: