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Polícia

Dez dicas para evitar golpes, roubos e sequestros nas festas de fim de ano

Ter atenção nas ruas, redobrar o cuidado com senhas de bancos e ocultar aplicativos estão entre as dicas dadas por especialistas


De olho no 13º salário e em quem está indo às compras de Natal, criminosos saem em busca do que eles chamam de  dinheiro fácil. É justamente nessa época que crescem os sequestros-relâmpago, assaltos  e também os golpes de fim de ano. 

Para  que o volume das estatísticas não aumente, especialistas e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban)   deram 10 dicas de como  evitar a ação dos criminosos e   como proceder caso seja vítima.

Imagem ilustrativa da imagem Dez dicas para evitar golpes, roubos e sequestros nas festas de fim de ano
Movimento na avenida Central, em Laranjeiras, na Serra: bandidos estão de olho em quem está indo às compras |  Foto: Leone Iglesias/AT

Destacando que  a melhor de todas as dicas é ter sempre muito cuidado e se manter em constante estado de vigilância quando estiver em vias públicas, o  consultor de Tecnologia da Informação  Eduardo Pinheiro aponta os alvos preferidos para assaltos e sequestros-relâmpago com pedidos de transferências bancárias, até mesmo por Pix. 

“A preferência é por  pessoas que estão atentas ao celular, ajeitando crianças em cadeirinhas de carros, paradas dentro de veículos, entre outras distrações em ambientes públicos”, observa.

A Febraban informa que o usuário pode controlar seu limite no sistema de pagamento instantâneo, permitindo que ele reduza ou aumente o valor disponível para realizar transações e pagamentos.

“A medida é importante para auxiliar o cliente em sua gestão e controle de transações no Pix. A funcionalidade está disponível no internet banking e nos aplicativos bancários na área Meus Limites Pix. Com ela, o cliente poderá revisar e configurar o valor mais adequado para suas transações financeiras do dia a dia”, orientou.

Ainda segundo a Febraban, muitos usuários anotam suas senhas de acesso ao banco em blocos de notas, e-mails, mensagens de WhatsApp ou em outros locais do celular, o que não deve ser feito. 

 O titular da Delegacia Especializada de Crimes de Defraudações e Falsificações (Defa), delegado Douglas Vieira, percebe um aumento de golpes nessa época. 

Ele diz, inclusive, que há quadrilhas especializadas agindo aqui, a maioria de  outros estados, como São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás, além do Distrito Federal.

O delegado citou alguns crimes em alta nessa época do ano, em que golpistas agem de forma  presencial ou até mesmo pelo telefone, por falsas mensagens enviadas pelas redes sociais, SMS e e-mails. 

Ele  pede que as pessoas fiquem atentas e jamais passem dados pessoais para estranhos.

FUI VÍTIMA, E AGORA?

Comunique ao banco

caso  tenha sido vítima de alguma ação criminosa com o  celular,    notifique  imediatamente o banco para que as medidas adicionais de segurança sejam adotadas, especialmente o bloqueio do aplicativo   e da senha.

É importante ressaltar que as transações do Pix são totalmente rastreáveis e, no caso de irregularidades, todos os envolvidos serão identificados e responderão pelos delitos.

Procure a polícia

Independente do crime,   registre  boletim de ocorrência, uma ação fundamental para dar visibilidade ao crime, ajudar nas investigações policiais, permitindo, posteriormente, a identificação e as prisões de quadrilhas de criminosos.

Fonte: Febraban e Polícia Civil.

Saiba mais

Dicas para se proteger da ação de criminosos

Sequestro-relâmpago

1 Atenção nas ruas

Redobrem a atenção nas ruas, especialmente  em locais pouco movimentados, já que os  criminosos monitoram e buscam alvos  vulneráveis. É o chamado crime de oportunidade.

2 Cuidado com senhas

A senha do banco deve ser exclusivamente usada para acessar sua instituição financeira. Nunca use a mesma senha em outros aplicativos.

Jamais anote senhas de acesso ao banco em blocos de notas, e-mails, mensagens de WhatsApp ou outros locais no celular; memorize-a.

Nunca utilize o recurso de “lembrar/salvar senha” em navegadores e sites.

3 Bloqueio da tela

Utilize sempre o procedimento de bloqueio da tela de início do celular.

4 Limites

Ajuste os limites máximos das transações no  celular através do aplicativo do banco, de forma que atenda às suas necessidades e evite maiores prejuízos, caso seja vítima.

5   Ocultar aplicativos

Para manter o dinheiro protegido a dica é  utilizar recursos tecnológicos que  ocultem  aplicativos de bancos. No entanto,  isso pode deixar o bandido nervoso ou levá-lo a conduzir a vítima até a um caixa eletrônico. Caso isso aconteça, procure manter a calma e não reaja.

6 Controle remoto

é recomendável  ter ativo no smartphone um recurso de monitoramento e controle remoto. Caso o  aparelho seja roubado, a localização geográfica do dispositivo e a possibilidade de apagar todos os dados do sistema serão muito úteis.

Golpes

 7 Bilhete premiado

O golpe funciona por meio de uma promessa dos criminosos de dividir o prêmio da loteria com a vítima. Entretanto, para concretizar a divisão, eles pedem uma grande quantia de dinheiro. Após a vítima ser convencida a entregar o dinheiro,  os vigaristas  somem.  

Dica para não cair: Observe que o bandido está bem-vestido, em um carro bom e é bem articulado. Então, fale que não está interessado e saia, peça ajuda  e  denuncie à polícia.

8 Phishing

O uso dessa técnica  para aplicar golpes on-line é uma das mais utilizadas pelos cibercriminosos. Ela  consiste na criação de links que podem instalar ocultamente códigos maliciosos, no dispositivo da vítima, ou ainda direcioná-la para uma página falsa, criada com objetivo de roubar dados pessoais e bancários. 

Com essa  técnica e a engenharia social, eles têm acesso aos dados pessoais e de cartão de crédito das  vítimas  e  realizam compras fraudulentas on-line. Portanto, ao receber esses links, ignore-os.

9 Ação no entorno de bancos

Atenção ao sair de bancos:  golpistas, se passando por funcionários  e usando até falsos crachás,  se aproximam das pessoas que acabaram de deixar a agência. 

Eles usam várias  desculpas, entre as quais de que é preciso atualizar o cadastro. Só que para isso,  pedem a senha e o código de segurança do cartão. De posse dos dados, eles trocam os cartões sem que a vítima perceba. 

Para não ser vítima, fique atento e não converse com estranhos do lado de fora dos bancos. Se for abordado, entre na agência e converse com o caixa ou o gerente.  

10 Vendas  nas redes sociais

Atenção Às vendas de produtos  nas redes sociais. Primeiro, o criminoso sequestra um perfil de uma rede social, se passa pelo dono do perfil e posta anúncios de itens que não existem. Os amigos da vítima negociam com o golpista e fazem transferência de dinheiro, acreditando estarem negociando com uma pessoa conhecida.  Para não ficar no prejuízo, antes de  fazer qualquer transferência, ligue para o contato que tem salvo e confirme.

Fonte: Especialistas citados, Polícia Civil e Febraban.

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