Crime em Cachoeiro: visando herança, nora de ciclista mentiu sobre gravidez
A mulher teria dito ao filho de Duramir que estava grávida para convencê-lo de matar o pai
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A Polícia Civil segue com as investigações sobre o caso do ciclista morto em Cachoeiro. Os acusados de matarem Duramir Monteiro, 56 anos, são o próprio filho, João Vitor Brito Silva, de 24 anos, e a nora, Beatriz Gasoni de Azevedo, de 20 anos. A mulher teria dito ao filho de Duramir que estava grávida para convencê-lo de matar o pai.
Em novos depoimentos sobre o homicídio, os acusados, que confessaram o crime na última segunda-feira (4), assumiram que a motivação foi financeira. O casal, que a princípio alegou matar Duramir em legítima defesa, contou agora que o crime foi premeditado.
Durante interrogatório realizado nesta quinta-feira (7), o filho declarou que ele e a mulher planejaram o assassinato para ganhar uma herança, que seria destinada ao filho do casal. Ele afirma não saber que a mulher mentiu sobre a gravidez. A suposta gravidez foi desmentida pela Polícia Civil, durante procedimentos realizados para a prisão da suspeita. João Vitor também relatou que os dois consideraram outros dois membros da família como alvos.
Beatriz Gasoni teria inclusive pedido ao companheiro permissão para matar o sogro. Segundo Felipe Vivas, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cachoeiro de Itapemirim, a mulher dopou a vítima com comprimidos de remédio dissolvidos em um suco. “Após a vítima ingerir todo o conteúdo da jarra, a nora da vítima se dirigiu ao homem e perguntou se ela tinha permissão para matar o pai dele, afirmando que só o executaria mediante permissão", contou o delegado.
Ambos os suspeitos foram conduzidos até o Sistema Prisional, onde estão à disposição da Justiça. A investigação segue em andamento.
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