Corpo encontrado em Cachoeiro pode ser de suspeito de sequestrar vereadora trans
Lara Camponesa foi sequestrada em agosto do ano passado
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O corpo em avançado estado de decomposição, encontrado na manhã de domingo (29), no bairro Jardim Itapemirim, em Cachoeiro de Itapemirim, Sul do Estado, pode ser de um dos envolvidos no sequestro da vereadora de Rio Novo do Sul, Lari Bortolote Marcon, a Lari Camponesa, no dia 22 de agosto do ano passado.
A informação foi repassada em uma coletiva de imprensa, na tarde desta quarta-feira (1ª), na 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim.
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De acordo com o titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do município, o delegado Felipe Vivas, apesar da família ter reconhecido o homem de 35 anos, é necessário aguardar o resultado oficial do exame de DNA, que ainda não foi feito devido ao estado de putrefação.
"A família veio até a delegacia relatar o desaparecimento do suspeito, que teria saído de casa no dia 24 de janeiro e até então não havia retornado. Nós dizemos que havíamos encontrado um corpo em estado de putrefação e a família reconheceu as vestimentas, tatuagens e utensílios pelo corpo, mas oficialmente só saberemos após o resultado do DNA", disse o delegado.
Foi por meio dos rastros do cadáver, em uma investigação de caminho reverso que a Polícia Civil chegou ao paradeiro de mais um envolvido no sequestro de Lari Camponesa, que foi preso na manhã desta quarta-feira (1º), na localidade de Taquara do Reino, em Guarapari.
Com isso, o crime chegou ao encerramento, que contou com quatro envolvidos, tendo dois presos, um menor internado e um dos envolvido com suspeita de óbito.
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