Confeiteira de 24 anos é morta a facadas pelo marido na Serra
A confeiteira Débora Guedes Bonfim, 24 anos, foi assassinada a facadas dentro de casa pelo próprio marido na noite de quinta-feira (11), em Balneário de Carapebus, na Serra. Os filhos dela, de 2 e 5 anos, estavam na residência na hora do crime.
Após o assassinato, o acusado, Thiago de Alvarenga Roque, 23 anos, ainda avisou ao dono do imóvel que havia matado a confeiteira, e pediu para ele ligar para a polícia. Logo em seguida, fugiu, mas acabou detido horas depois.
Vizinhos disseram que ouviram dois gritos de socorro por volta das 23 horas. “Eu estava dormindo e acordei com os gritos. Desci para ajudar e Thiago disse: ‘Não precisa descer porque ela já está morta, liga para a polícia’. Depois ele foi embora. Fiquei muito assustado”, revelou um vizinho, de 46 anos, que não quis se identificar.
Débora foi assassinada na cozinha da casa onde morava com o marido e dois filhos: uma menina de 2 anos e um menino de 5 anos. As crianças estavam em um quarto e não viram a mãe ser assassinada.
Após o crime, as crianças foram entregues pela polícia ao vizinho para serem amparados. O Conselho Tutelar foi acionado e pegou a menina e o menino. “Eles ficavam perguntando pela mãe”, lamentou o vizinho.
A cena na cozinha era de horror. O chão e vários eletrodomésticos ficaram com manchas de sangue. A confeiteira foi atingida por golpes de faca em todo o corpo, sendo a maioria no pescoço, tórax e nos braços. “Foi muita covardia da parte dele”, frisou o vizinho.
Na rua, vizinhos estavam chocados e comentaram que o casal, que morava anteriormente em Vitória, mudou-se para o bairro há apenas dois meses e parecia ter um relacionamento tranquilo. A confeiteira teria ido para a Serra para ficar mais próxima da família e ter com quem deixar as crianças.
Horas após o crime, no final da manhã desta sexta-feira (12), a Polícia Civil informou que o acusado foi preso, mas não deu mais detalhes da prisão nem da motivação.
Thiago foi autuado em flagrante por homicídio qualificado por meio cruel, com impossibilidade de defesa da vítima e feminicídio, e será encaminhado a um presídio.
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