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Polícia

Cliente de banco cai em golpe e perde R$ 300 mil

Empresário foi vítima de criminoso que se passou por funcionário da agência e pediu para ele desbloquear a senha eletrônica


Imagem ilustrativa da imagem Cliente de banco cai em golpe e perde R$ 300 mil
Delegacia de Colatina: só no mês de janeiro, a cidade registrou mais de 100 golpes em clientes de bancos |  Foto: Sesp/Divulgação

Um empresário, dono de uma clínica de emergência médica de Colatina, teve um prejuízo de R$ 300 mil, após criminosos se passarem por funcionários de um banco solicitando o desbloqueio de um token (senha eletrônica). Após a ação, os criminosos conseguiram fazer o pagamento de Pix e boletos que totalizam R$ 300 mil.

Segundo agentes da Delegacia de Polícia Civil de Colatina, onde o caso está sendo investigado, a suspeita é que o sistema de segurança do banco tenha sido violado e, com isso, o criminoso tenha entrado em contato com a vítima pela conta do próprio banco, mas o caso ainda segue em investigação e ninguém foi preso.  

Só no mês de janeiro a cidade de Colatina foi palco de mais de 100 golpes parecidos. Na mesma cidade, um homem perdeu mais de R$ 75 mil. Primeiro a vítima recebeu uma mensagem com uma compra  no valor de R$ 1.550, no último dia 31. A mensagem ainda dizia: “Caso não reconheça essa transação, contacte a central de atendimento: 08005914675”. 

Segundo o boletim de ocorrência registrado pela vítima, após este primeiro contato, outras 10 transações foram feitas, em formato de Pix, compras e pagamentos de boletos que totalizaram um prejuízo de R$ 75.976.

Um outro morador de Colatina contou que um homem entrou em contato com ele se identificando como suposto funcionário do Banestes. 

“O atendente se identificou e disse que havia um Pix no valor de R$ 1.800  para outra conta, e para minha segurança, eu deveria zerar minha conta para a realização do Pix não ser feita e, assim eu deveria transferir todo o valor da minha conta para uma conta de cofre seguro, sugerida por eles”.

Por nota, o Banestes informou que investe em segurança continuamente, visando responder aos ataques de forma rápida e eficaz, e conta com excelentes sistemas de segurança. 

“No entanto, em golpes de engenharia social, não há como interferir na comunicação de terceiros mal-intencionados diretamente com o cliente, que acabam por conseguir dados, como senhas e códigos de segurança, e realizar movimentações nas contas bancárias dos clientes. Trata-se de um grande problema de segurança pública”, disse o banco por nota.

Prejuízo de R$ 12 mil

Assistente em atendimento primário à saúde, Débora de Oliveira Guimarães, 39 anos, perdeu cerca de R$ 12 mil após receber uma ligação de um suposto funcionário do Banco do Brasil que já possuía todos os dados dela em mãos. 

“Ele me pediu para ir ao banco cancelar uma transferência que seria feita para outra pessoa. O número ainda é o mesmo que está na traseira do meu cartão. Eu acreditei que era o banco, fui ao caixa, cancelaram o boleto e neste ato, autorizei um dispositivo a ter acesso à minha conta sem saber”.

Mais de 3,5 mil são vítimas

De todas as ocorrências registradas no Painel de Crimes Contra o Patrimônio, da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), estelionato e fraude lideram com mais de 3,5 mil casos no Espírito Santo, só em 2022. 

O ano começou com um aumento de 54% no número de casos, com 3.522 golpes contra 2.276 no mesmo período do ano passado.  

Para o titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), Brenno Andrade, é importante sempre estar atento com antivírus, não clicar em links suspeitos, como promoções, porque eles podem servir para invadir o dispositivo e roubar dados.

“Infelizmente a notícia não é boa quando o assunto é vazamento de dados. Pelo número que temos de vazamento foi até maior do que a quantidade da população brasileira. Os dados estão aí para serem usados indevidamente”. 

Diante da facilidade de criminosos em adquirirem dados pessoais, o delegado também alertou que dificilmente agências bancárias vão entrar em contato por meio de mensagens com links. “É importante sempre retornar ou ir presencialmente nas agências para confirmar informações”, disse. 

 Já em relação aos criminosos, a princípio, não seria uma organização presente no Estado. 

“Os casos estão sendo investigados, mas são pessoas isoladas, não necessariamente pessoas com conhecimentos específicos na área da tecnologia. Já em outros estados como São Paulo, temos relatos de organizações especializadas neste crime”, explicou.


ALERTAS


Banco não manda SMS 

  • O banestes informou que nunca liga para clientes, solicitando dados de acesso, senhas ou códigos dos dispositivos de segurança.
  • Não entra em contato solicitando código do BToken, nem foto do código. Além de não solicitar para agendar a entrega de cartões de crédito.

Denúncias

  • Informações de suspeitos podem ser passadas, de forma anônima para o telefone 181.
  • Vítimas podem registrar um boletim on-line pelo site delegaciaonline.sesp.es.gov.br, ou na delegacia, na Marechal Campos, 1.236, bairro Bonfim, Vitória.

Fonte: Banestes e PCES

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