Cachorro foge de quintal e ajuda a identificar assassinos em Vila Velha
Executor foi atacado pelo animal e deixou celular com sua foto cair

Um cachorro ajudou a Polícia Civil a identificar dois suspeitos de um assassinato, ocorrido em Vila Velha. Logo após o crime, o executor saiu correndo do local e o cachorro fugiu de um dos quintais e avançou nele. Nesse momento, o criminoso deixou cair o celular e um carregador de pistola, que foram apreendidos pela polícia.
O assassinato de Luan Fernandes Manoel, 22 anos, ocorreu no dia 10 de janeiro no bairro Rio Marinho, em Vila Velha. Segundo o adjunto da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, delegado Cleudes Junior, o executor do crime é apontado como Charlles Alves de Azevedo, o Charlim, de 25 anos, e o informante dele é Igor de Barros dos Santos, o Borracha, de 28 anos.
Contra os suspeitos há um mandado de prisão preventiva pelo homicídio. Igor foi preso no último dia 9 com uma arma de fogo em cumprimento ao mandado, em Jardim Marilândia. Charlles Alves de Azevedo está foragido, segundo o delegado.
“Luan que foi assassinado com vários disparos de arma de fogo na região da cabeça. A vítima estava numa barbearia e o coautor, Igor, acabou vendo que essa vítima estava nessa barbearia e ali eles armaram para poder matar ele. Ele foi passando as coordenadas. Passou para o executor, o Charlinho, a localização do Luan”, disse o delegado.
Quando a vítima estava subindo na moto, foi surpreendida pelo executor. “Luan estava com capacete ainda, tentou fugir, mas foi atingido por vários disparos”, afirmou o delegado.
Na fuga, o atirador foi atacado pelo cachorro e deixou o celular e o carregador de pistola caírem.
“Com base na apreensão do celular, nós já conseguimos a foto dele e rapidamente conseguimos a qualificação do Charles como o executor. Seguimos com as investigações e conseguimos comprovar o envolvimento do Igor, passando as informações para o Charles e representamos pela prisão”, disse Cleudes Junior.
Segundo o delegado, Luan sofreu uma tentativa de homicídio em abril do ano passado, e a motivação foi uma briga entre facções. “Ali dentro do Jardim Marilândia, existe um racha, e a última informação que nós tivemos, da real motivação, foi que o Luan havia tomado uma arma de fogo de um segurança da boca de fumo no bairro. Essa arma pertencia a traficantes de Santa Rita, local onde seria o reduto do Charlinho. E eles estavam tentando que ele devolvesse essa arma de fogo, ele não devolvia, e essa foi a real motivação”, afirmou o delegado.
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