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Polícia

Caçada a tio que manteve jovem em cativeiro por 9 anos

Mulher, hoje com 25 anos, foi sequestrada em Rio Bananal e libertada na semana passada em uma cidade no Sul da Bahia


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Imagem ilustrativa da imagem Caçada a tio que manteve jovem em cativeiro por 9 anos
Casa na Bahia onde Adenilson Lima da Silva (destaque) manteve sobrinha presa fica a 450 km de Rio Bananal |  Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil do Espírito Santo está à procura de Adenilson Lima da Silva, 43 anos, acusado de manter a sobrinha, uma jovem que atualmente tem 25 anos, em cárcere privado, durante nove anos. As buscas entram, nesta terça-feira (24), no 5º dia.

A jovem foi vista pela última vez em 2015, em Rio Bananal, Noroeste do Estado, onde morava com a família. O pai denunciou o desaparecimento à polícia, mas ela não foi localizada, de acordo com o delegado Fabrício Lucindo, da 16ª Delegacia Regional de Linhares.

“Há algumas semanas, a vítima fez contato com a família. A jovem convenceu o sequestrador a dar um celular para ela. A vítima então criou perfis em redes sociais e pediu ajuda à família”, explicou o delegado.

Os familiares pediram ajuda a um ex-policial militar no município capixaba, que acionou a Polícia Civil e o Ministério Público do Estado (MPES).

“O Ministério Público nos ajudou bastante pedindo a prisão dele e a busca e apreensão na casa”, explicou Fabrício Lucindo.

O delegado afirmou que foram 6 horas de viagem de Linhares ao interior de Jucuruçu, no Sul da Bahia. O município tem cerca de 9 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Foram seis policiais civis em duas viaturas. O pai dela foi junto, para dar segurança afetiva a ela”, afirmou Lucindo.

Os policiais chegaram ao local e começaram os levantamentos na quinta-feira passada e, na sexta-feira, às 10 horas, foram até a casa.

“A casa era escondida numa grota, cercada de árvores. Nós não conseguíamos ver, mas ele viu nossa aproximação. Quando fomos cercar a casa, ele pulou cercas de arame farpado na direção da mata e fugiu”, disse.

O pai foi a primeira pessoa a chegar na casa. Na porta, encontrou a filha e os dois deram um longo abraço e choraram.

Durante as buscas, a Polícia Civil ainda encontrou três armas de fabricação caseira, uma delas calibre 12, munições e um revólver calibre 38 e documentos falsos.

Ela relatou que foi sequestrada pelo suspeito em 2015, sofreu abusos sexuais constantes e era mantida trancada e sob ameaça de morte, inclusive contra seus familiares, caso tentasse escapar.

A jovem sofreu diversas agressões físicas e verbais, e chegou até a engravidar do tio, mas o bebê morreu 21 dias após o nascimento.

Até o fechamento desta edição, o suspeito não havia sido localizado pela polícia.

Vítima era violentada durante o cárcere

Desaparecimento

Uma jovem, hoje com 25 anos, desapareceu de Rio Bananal, em 2015, e apesar das buscas da família e da polícia, nunca havia sido encontrada.

Depois de quase 10 anos, ela conseguiu entrar em contato com familiares por redes sociais e pediu ajuda. O Ministério Público e a Polícia Civil montaram uma operação conjunta.

Operação Resgate

Os policias e o pai da vítima saíram de Rio Bananal às 3h do dia 19 de setembro com destino a Jucuruçu, local onde o criminoso estava mantendo a vítima em cárcere privado. A cidade fica a 450 km de Rio Bananal.

Na sexta-feira, às 10h, os policiais civis realizaram a abordagem no local, porém o criminoso visualizou a chegada deles e fugiu.

A jovem estava na casa. Emocionada com a libertação, chorou muito e foi amparada pelo pai.

Vítima

Em conversa com policiais, ela disse que foi sequestrada por Adenilson Lima da Silva, em 2015, e que ele a violentou sexualmente. Após ser sequestrada, foi levada para Teixeira de Freitas, local onde era mantida trancada e ameaçada o tempo todo.

Ele dizia que, caso ela tentasse fugir, iria matar a família dela inteira.

A jovem só saía de casa acompanhada pelo criminoso e ele a vigiava o tempo todo, até com quem ocasionalmente conversava.

Nunca permitiu que ela fosse à escola, por exemplo. Quando Adenilson não estava em casa, ele deixava tudo trancado.

Depois foram para Vitória, onde Adenilson e a vítima moraram por três anos.

Após esse período em Vitória, foram embora para Jucuruçu, onde chegou com 18 anos. Sempre que viajou era de carro, nunca de ônibus.

Fonte: Fabrício Lucindo, delegado.

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