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Polícia

Bilhete deixado em cena do crime na Serra seria usado para despistar investigação

Crime estava sendo planejado há cerca de um mês e bilhete foi escrito na manhã do assassinato de mãe e filho


Imagem ilustrativa da imagem Bilhete deixado em cena do crime na Serra seria usado para despistar investigação
Priscila e Higor foram assassinados na segunda-feira, dia 15 de julho |  Foto: Reprodução/TN1

Após as investigações sobre o duplo homicídio de mãe e filho, identificados como sendo Priscila dos Santos de Ambrosio, de 36 anos, e de seu filho Higor Gabriel de Ambrosio Pinheiros, de apenas 4 anos, a Polícia Civil deu mais detalhes sobre o crime, na manhã desta segunda-feira (22). Segundo a PC, o bilhete encontrado na cena do assassinato tinha o objetivo de despistar os policiais dos autores do crime.

De acordo com a TV Tribuna, a delegada adjunta da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), Fernanda Diniz, revelou que o bilhete foi escrito na manhã do crime e deixado no local após as vítimas já terem sido mortas.

Os suspeitos do duplo homicídio confessaram o crime. O homem estaria devendo cerca de R$ 10 mil para a vítima. Já a mulher, que seria amante do suspeito, era babá da criança e estaria envolvida no crime. No bilhete, eles indicaram que Priscila "estava sendo ameaçada". Confira:

"Te avisei que eu iria te achar, mas você não botou fé. Sei onde você está morando. Te avisei e você pagou de doida. Colou com o (nome de um agiota). Aquele agiota safado que pagou o (nome) para matar o (nome). Vocês são tudo farinha do mesmo saco, você Priscila (xingamentos)", diz o bilhete.

O duplo homicídio ocorreu na segunda-feira, dia 15 de julho, no bairro Nova Carapina I, na Serra. O corpo das vítimas foi encontrado pelo pai do menino e companheiro de Priscila, que havia acabado de chegar em casa do trabalho e viu a mulher e o filho mortos na varanda de casa. Já os suspeitos foram presos na noite de sexta-feira (19), no mesmo bairro onde o crime foi cometido.

Ainda segundo a delegada Fernanda Diniz, o crime foi planejado há cerca de um mês e, no plano inicial, o pequeno Hiago não seria assassinado.

"Enquanto a suspeita ficou com a criança, o suspeito entrou na varanda e conversou com a vítima. Até que em determinado momento, ele pegou uma marreta e desferiu o primeiro golpe na cabeça da vítima. Ela gritou por socorro, o que chamou a atenção do filho de 4 anos. Nesse instante, ele continuou desferindo os golpes na cabeça da vítima. Foi quando a criança entrou na varanda e passou a suplicar para o autor parar de golpear a mãe", ressaltou a delegada, que afirmou também que o menino foi assassinado por conhecer os suspeitos e ter presenciado o crime.

Ainda segundo as investigações, a arma utilizada para cometer o duplo assassinato estava escondida no bolso da calça do suspeito. Para entrar na residência, ele teria afirmado para a vítima que foi ao local para pagar a dívida de R$ 10 mil.

De acordo com o delegado Rodrigo Sandi Mori, os suspeitos também são investigados por outros dois homicídios e, pelo menos, uma tentativa de homicídio contra um idoso.

"Além do homicídio de Priscila e do Higor, eles também são investigados por dois homicídios na Serra e também cometeram uma tentativa de homicídio no dia 9 de julho, seis dias antes (do crime contra mãe e filho), no interior de uma residência em Nova Carapina I", revelou ele.

"Monstruosidade"

O Secretário de Segurança Pública do Estado do Espírito Santo, Eugênio Ricas, também falou sobre o duplo homicídio.

"Um crime que choca os mais experientes dos policiais. Por causa de dinheiro, dois monstros que matam a marretadas uma mãe e uma criança de 4 anos. Isso mostra toda a crueldade e monstruosidade que o ser humano é capaz", ressaltou ele.

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