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Polícia

Bandidos aplicam golpe do site erótico e mulheres são vítimas

Golpistas pegam fotos das vítimas, criam perfil falso e fazem link com site erótico para roubar dados de quem acessa a página


Imagem ilustrativa da imagem Bandidos aplicam golpe do site erótico e mulheres são vítimas
fotos das vítimas vão parar em plataforma popular: em uma semana foram 14 denúncias na Grande Vitória. |  Foto: Leone Iglesias/AT

Uma nova modalidade de golpes aplicados em outros estados  já fez pelo menos 14 vítimas em uma semana na Grande Vitória. Vigaristas acessam  perfis do Instagram e  “roubam”  fotos de mulheres com uma finalidade: aplicar golpe do site erótico.

Se passando pela vítima, os  bandidos criam contas falsas e as vinculam a um site semelhante  a  uma plataforma popular que oferece conteúdo erótico e pornográfico e prometem  conteúdo sexualmente explícito.

Só que para  ter acesso ao conteúdo, é preciso  pagar. É aí que eles colocam o plano em prática, incentivando a vítima a inserir dados, por exemplo, do cartão de crédito ou débito, para ter acesso ao conteúdo erótico. 

Por meio desse golpe, os criminosos conseguem ter acesso aos dados bancários ou clonar os cartões de crédito dos usuários da plataforma virtual.

À frente das investigações, o  titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), delegado Brenno Andrade, quer  identificar os autores do crime e descobrir o que eles fizeram com os dados das vítimas. 

“A onda de golpes chegou ao Estado. Somente de segunda-feira até hoje (ontem) 14 mulheres entre 18 e 30 anos procuraram a polícia para denunciar. Estamos apurando”, destacou o delegado.

Eduardo Pinheiro, especialista em tecnologia da informação, diz que, com  golpes cada vez mais sofisticados, as pessoas devem redobrar os cuidados.

“Em meio a uma avalanche de golpes não dá mais para fazer pagamentos ou fornecer dados bancários e de cartões de crédito sem se certificar que não se trata de um golpe. Buscar referências idôneas e ser cauteloso ainda são as melhores maneiras de se proteger de golpistas”, finalizou.

Leia mais em:

Bandidos usam nome de escritórios de advocacia para aplicar golpe no Whatsapp

Golpe do Pix tem nova modalidade com uso de informações sigilosas


VÍTIMAS


Perfis falsos

Um grupo de sete jornalistas, mulheres do litoral de São Paulo, foi alvo da criação de perfis fakes no Instagram. As contas foram montadas com fotos delas expostas em meio às imagens pornográficas de outras pessoas, que tiveram os rostos borrados. As páginas também tinham links para um site em que o  conteúdo adulto é comercializado.

Alertada por amigos

No Paraná, uma  pedagoga   de 27 anos  teve seu nome e imagens utilizados pelos golpistas e  foi alertada na  última quarta-feira. Ela  começou a ser bombardeada por mensagens de amigos nas mais diferentes redes sociais,  perguntando se ela havia criado outro perfil no Instagram, se estava vendendo conteúdo adulto em alguma plataforma. Nervosa,  procurou a polícia.


SAIBA MAIS


 

Roubo de fotos

Os cibercriminosos “roubam” fotos do  Instagram de quem tem  perfil aberto, geralmente mulheres jovens.

Conta falsa

Na sequência,  eles criam uma conta falsa com o mesmo nome  da vítima e a vincula a um site de conteúdo adulto, em que oferece um link para que o usuário possa acessar conteúdo pornográfico supostamente enviado pela mulher por meio de assinatura paga.

Cuidado ao clicar

Quando os interessados naquele conteúdo clicam no endereço eletrônico fornecido pelo golpista, ficam expostos a uma série de crimes, a exemplo de roubo de dados bancários, clonagem de  cartões de crédito e débito.

Dados pessoais

Mas não é só isso: por meio do envio de um segundo link, o golpista  convida a vítima a preencher os dados pessoais ou  solicita esses  dados  enviando mensagens pelo direct (função do Instagram que permite a troca de mensagens entre os usuários).

Entre os dados solicitados,  em formulários de sites falsos, estão  nome completo, endereço, e-mail, número de uma conta bancária e até as senhas do Instagram.


Vítimas no Estado


Da última segunda-feira até ontem, 14 mulheres   procuraram a Polícia Civil no Estado para denunciar o golpe.

Perfil

As vítimas, do sexo feminino, têm entre 18 e 30 anos.


Vítimas em outros estados


As quadrilhas especializadas  já fizeram vítimas em outros estados, entre os quais  Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Paraná.

Crimes

Criação de um perfil falso nas redes sociais é classificado como o crime de falsa identidade, que prevê   pena de três meses a um ano de detenção, ou multa,  se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

Além do crime de falsa identidade, aparentemente, o criminoso  que cria o  perfil fake está cometendo o crime de estelionato virtual ao vender fotos de terceiros, cuja pena  é de quatro a oito anos de prisão, e multa.

Como denunciar perfis falsos

Para relatar um perfil clonado no Instagram  ou roubo de identidade, a vítima  deve  seguir algumas  etapas:

A partir do site

Acesse a página  https://help.instagram.com/446663175382270?helpref=faq_content e, em  seguida, identifique se a denúncia é de alguém se passando por você ou é de algum conhecido.

Selecione a opção desejada para preencher o formulário e fazer a reclamação.

A partir do aplicativo

Informe o perfil que deseja denunciar e clique no botão de opção no canto superior direito, em forma de três pontos verticais e escolha a opção “Denunciar”.

Escolha a opção “Is Inappropriate” e, em seguida, aparecerá a opção “Acho que esta conta viola as diretrizes da comunidade do Instagram”.

selecione a opção “denunciar conta” e escolha “Este perfil está fingindo ser outra pessoa”. Por  fim, selecione a opção apropriada.

À polícia

Além das denúncias nas próprias plataformas, que devem suspender as contas falsas o quanto antes, é essencial denunciar o golpe à polícia.

As denúncias podem ser feitas na delegacia mais próximo ou online (https://sesp.es.gov.br).  Quem preferir, pode ir à  Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC),  na avenida Marechal Campos, 1.236, Bonfim, Vitória.

Fonte: Polícia Civil e pesquisa A Tribuna. 

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