Auxiliar de escola é acusada de furtar R$ 26 mil de cartões alimentação de alunos
Polícia apreendeu 106 cartões 'Nutri Férias' na casa da investigada. Benefício é oferecido prefeitura da Serra
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A Polícia Civil cumpriu, nesta terça-feira (12), um mandado de busca e apreensão na casa de uma mulher de 29 anos, acusada de furtar cartões destinados a alunos da escola onde ela trabalhava. A mulher teria acumulado, com o furto, um valor de R$ 26 mil.
Segundo a polícia, a auxiliar administrativa era a responsável por entregar os cartões "Nutri Férias" aos pais dos mais de mil alunos de uma escola municipal localizada no bairro Novo Horizonte, na Serra.
O valor nos cartões é oferecido pela prefeitura e destinado à compra de alimentos em comércios da região no período de férias escolares. Neste ano, os valores fornecidos foram de R$ 150,00 em janeiro e R$ 100,00 em junho.
A suspeita é de que a funcionária furtou cerca de 10% dos cartões, atribuídos à pais que por algum motivo não retiraram o benefício. Com ela foram encontrados 106 cartões. A Polícia Civil estima que a suspeita tenha obtido benefícios financeiros no valor de R$ 15.900,00, em janeiro, e R$ 10.600,00 em junho, totalizando, no mínimo, R$ 26.500,00.
Além dos cartões, na casa da funcionária foram apreendidos um caderno com anotações com nomes dos alunos e turmas onde também constava os cartões que não foram retirados pelos pais dos alunos. Além disso também foram apreendidos um notebook que teria sido desviado da escola, uma máquina de cartão de crédito/débito e um aparelho de celular.
De acordo com a polícia, a mulher é dona de uma empresa e utilizava a máquina de cartão de crédito/débito para realizar transações com os cartões "Nutri Férias", direcionando os recursos para sua própria conta bancária.
A mulher foi interrogada e confessou o crime. Segundo ela, o valor furtado era destinado à compra de materiais de construção para a reforma da casa dela.
Ela será indiciada pelo crime de peculato - que acontece quando o funcionário público se aproveita do cargo que ocupa para se apropriar indevidamente de um bem público. Em primeiro momento, a investigada vai responder em liberdade.
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