Adolescente de 14 anos baleado na cabeça em Cariacica tem morte cerebral confirmada
Jovem estava internado no Hospital Infantil de Bento Ferreira em Vitória. A família irá doar os órgãos
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O adolescente de 14 anos que foi baleado na cabeça na casa de um amigo, no último sábado (21), no bairro São Geraldo em Cariacica teve morte cerebral confirmada. Murilo Costa Felix Oliveira estava internado no Hospital Infantil de Bento Ferreira em Vitória.
Familiares do garoto confirmaram a informação e também disseram que a família irá doar os órgãos do adolescente.
O adolescente era atleta do Porto Vitória. O clube publicou uma nota nas redes sociais, nesta quinta-feira (26), lamentando a morte e prestando solidariedade aos familiares do jogador.
"Será eternamente um craque da história do Porto, deixando sempre a lembrança de um garoto feliz, que por onde passou trouxe alegria e um sorriso a todos que o conheceram", escreveu o clube.
Relembre o caso
Um adolescente de 14 anos foi hospitalizado em estado grave após sofrer um disparo na cabeça na noite do último sábado (21) no bairro São Geraldo, em Cariacica. Segundo informações da reportagem da TV Tribuna, a vítima é jogador de uma equipe de futebol sub15 capixaba.
De acordo com a ocorrência da Polícia Militar, um outro adolescente, de 15 anos, relatou que estava com a vítima na sua casa quando decidiu pegar a arma do pai, um revólver calibre 38, que estava guardado em um cofre. Segundo ele, em determinado momento, a vítima decidiu manusear a arma e acabou disparando acidentalmente contra a própria cabeça.
O Samu prestou os primeiros atendimentos ao adolescente e o encaminhou ao Hospital Infantil de Vitória, onde segue internado.
O adolescente de 15 anos foi levado à Delegacia Especializada de Adolescentes em Conflito com a Lei (Deacle), junto com o irmão de 26 anos como responsável legal para prestar esclarecimentos.
Em nota, a Polícia Civil informou que ele foi autuado por ato infracional análogo ao crime de tentativa de homicídio após contradições em seu depoimento. Ele foi encaminhado ao Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo (Ciase).
"O estojo da munição foi suprimido da cena do fato e os policiais militares que atenderam a ocorrência consideraram o ferimento da vítima incompatível com a versão apresentada pelo conduzido", destacou a PC em nota.
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