Acusados de integrar quadrilha que roubou 400 caminhões no ES são presos
De acordo com as investigações da Polícia Civil, há registro de atuação do grupo no Espírito Santo desde 2019
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Quatro integrantes de uma quadrilha especializada responsável por furtos e roubos de mais de 400 caminhões no Espírito Santo, foram presos pela Polícia Civil, na segunda-feira (24) .
De acordo com as investigações da Polícia Civil, há registro de atuação do grupo no Estado desde 2019, ano em que a investigação começou depois que dois caminhões foram roubados em Venda Nova do Imigrante.
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Só em 2020, a quadrilha foi responsável por furtar e roubar mais de 350 caminhões. Mas em 2021, uma operação aconteceu e 51 envolvidos foram presos. Em seguida, o Estado ficou mais de 6 meses sem registros de casos.
Segundo a Polícia Civil, dos 51 presos, mais de 90% foram soltos ou tiveram a prisão domiciliar decretada, fazendo com que os criminosos voltassem a praticar os furtos e os casos voltaram a subir em todo território capixaba.
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, só neste ano, mais de 49 casos foram registrados, sendo que 15 dos veículos foram recuperados.
Um dos presos na segunda-feira, é apontado como o líder da quadrilha. Segundo a polícia, ele já foi preso outras 13 vezes e agia em contato com integrantes de outros estados.
Para o titular da Delegacia de Polícia de Domingos Martins, delegado Geraldo Peçanha, o líder do grupo foi preso em um hospital da Grande Vitória. “Na segunda-feira ele disse que fraturou o braço em um acidente doméstico. Mas em 2020 a mesma equipe prendeu ele neste hospital com uma fratura no mesmo braço que ele teve durante um roubo”, explicou o delegado.
O delegado ainda explicou que na quadrilha há várias funções, inclusive, pessoas especializadas que conseguem abrir a porta do caminhão em segundos e, imediatamente, desativar o GPS.
“Eles agem em uma oportunidade, com vítimas aleatórias. Já chegam trocando a placa do veículo para driblar a ação da polícia. Em seguida, abrem o veículo, desligam o GPS e levam para um terreno, onde o caminhão ficará cerca de 72 horas. Quando eles percebem que a polícia não encontrou o veículo no terreno, eles já saem com destino a Bahia, onde desmancham o automóvel e vendem as peças”, concluiu Peçanha.
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