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Polícia

Acusado de chacina vai ficar preso por porte de arma, não pelos assassinatos

A decisão foi tomada na audiência de custódia, que aconteceu nesta terça-feira (19)


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Imagem ilustrativa da imagem Acusado de chacina vai ficar preso por porte de arma, não pelos assassinatos
Acusado de chacina vai ficar preso por porte de arma, não pelos assassinatos |  Foto: Fábio Nunes/AT

A Justiça decidiu relaxar a prisão em flagrante por homicídio efetuada pela Policia Civil, contra Saulo da Silva Abner, de 25 anos. Ele é acusado de matar cinco pessoas durante um churrasco, no bairro Darly Santos, em Vila Velha. No entanto, a decisão judicial mantém o acusado preso preventivamente pelo crime de porte de arma.

A decisão foi tomada pela juíza Raquel de Almeida Valinho, na audiência de custódia, que aconteceu nesta terça-feira (19).

O Ministério Público requereu o relaxamento da prisão apenas em relação ao crime de homicídio. “Decretação da prisão preventiva em razão da gravidade do crime e repercussão na sociedade”. 

A defesa do acusado também pediu o relaxamento da prisão, “destacando cerceamento de defesa e abusos na esfera policial”.

Com base nesses argumentos, a juíza decidiu relaxar a prisão em flagrante pelos homicídios, em razão do tempo decorrido entre o crime e a detenção do acusado. Mas, na mesma decisão, decretou a prisão preventiva de Saulo pelo crime de porte de arma com a argumentação de que a prisão é para “garantia da ordem pública”.

Na decisão, a juíza explica que o Código de Processo Penal pontua critérios em que a prisão preventiva é admitida, e enumerou: crimes dolosos e se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência.

Em um trecho da decisão, a magistrada ressalta que “em análise dos autos é possível concluir que existem provas suficientes da existência de crime a ensejar a materialidade do delito e fortes indícios de que o autuado realmente tenha praticado o crime que lhe foi atribuído. Desta forma, a liberdade do autuado, neste momento, se mostra temerária e a prisão preventiva oportuna, uma vez este em liberdade poderá voltar a cometer atos da mesma natureza e intimidar testemunhas, destacando a extrema gravidade dos fatos, bem como registros criminais do autuado”.

A juíza conclui determinando que a Corregedoria da Guarda Civil Municipal e da PMES apurem as supostas agressões sofridas pelo autuado durante abordagem.

O advogado do acusado Hilo José de Freitas Moura não quis dar declarações mas disse que vai emitir uma nota sobre a decisão da magistrada ainda nesta terça-feira (19).

Outro lado

A defesa de Saulo da Silva enviou uma nota oficial para o Jornal A Tribuna, na noite desta terça-feira (19). Leia na íntegra:

A Justiça resolveu por bem relaxar a prisão em flagrante delito quanto ao crime de homicídio. Quanto ao delito de porte de arma de fogo,  a Justiça resolveu converter em preventiva. Os  demais passos da defesa serão manifestados nos autos do processo criminal e não serão trazidos neste momento.

Relembre o caso

Cinco pessoas foram assassinados a tiros em uma chacina, no bairro Darly Santos, Vila Velha. O crime aconteceu no sábado (16), por volta das 17h30.

As vítimas estavam em um churrasco quando um homem chegou em um carro preto e efetuou os disparos. 

Cinco pessoas foram assassinadas a tiros: a professora de Inglês Elaine Cristina Machado, de 49 anos; o motorista e líder comunitário José Querino Filho, de 59 anos; o aposentado Claudionor Liberato, de 59 anos; e José Roberto, de 59 anos. 

A outra vítima, o feirante Felipe dos Santos, de 31 anos, foi levado para o hospital, mas morreu logo após dar entrada na unidade. Além deles, outras duas pessoas ficaram feridas. 

Apontado como autor dos disparos, Saulo da Silva foi preso na tarde desta segunda-feira (18). Segundo a Polícia Militar, ele foi encontrado escondido dentro de um guarda-roupa.

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