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Polícia

"A presença dele nunca mais, mas pelo menos Justiça", desabafa Rita Camata


Imagem ilustrativa da imagem "A presença dele nunca mais, mas pelo menos Justiça", desabafa Rita Camata
|  Foto: Kananda Natielly

A leitura da sentença que condenou ex-assessor Marcos Venício Moreira Andrade, de 69 anos, a 28 anos de prisão pelo assassinato do ex-governador Gerson Camata, foi acompanhada pela viúva da vítima Rita Camata, na tarde desta quarta-feira (4), no Fórum Criminal José Mathias de Almeida Netto, no Centro de Vitória. 

Após o julgamento, a ex-deputada federal disse que se sente aliviada pelo resultado do júri popular. "A presença dele [Gerson] nunca mais, mas pelo menos Justiça", desabafou ela na saída do fórum.

A viúva de Gerson Camata agradeceu a Deus pelo resultado, além dos amigos e da família pelo apoio recebido nesse período após o crime. 

Na terça (3), quando o julgamento começou, Rita havia informado que o filho mais novo, Bruno David Paste Camata, que estava com 18 anos quando aconteceu o crime, faz terapia para lidar com a perda do pai assassinado. “São mais de dois anos de sofrimento, o que esperamos e acreditamos é na Justiça”, ressaltou ela, em entrevista na terça. 

Além de ter que cumprir 28 anos de prisão, inicialmente, em regime fechado, Marcos Venício ainda foi condenado ao pagamento de R$ 200 mil de indenização por danos morais à família de Gerson Camata. 

Julgamento

A defesa do réu já informou que vai recorrer da sentença. A intenção dos advogados do ex-assessor era de tentar atenuar a pena dele para que a condenação fosse de no máximo 20 anos.

Alegando que o ex-assessor cometeu o homicídio por estar emocionalmente abalado, a defesa de Marcos, representada por Homero Mafra, pediu em seu momento de convencimento dos jurados uma pena justa para que Marcos pudesse ter uma velhice tranquila. "O Marcos teve uma vida com Camata. Estava sob forte emoção", afirmou Homero.

O Ministério Público, porém, alegou que Marcos sempre foi um homem inteligente, ocupando cargos importantes no Estado e que sabia o que estava fazendo. Os promotores frisaram ainda que o réu tentou desviar das perguntas feitas pela acusação, durante o interrogatório de terça, respondendo apenas o que interessava a ele. 

No fim, os jurados entenderam que o crime foi premeditado e o réu tinha mesmo a intenção de matar o ex-governador. Coube ao juiz da 1ª Vara Criminal de Vitória, Marcos Pereira Sanches, ler a sentença e condenar o ex-assessor a 28 anos de prisão.

Relembre

O crime aconteceu no dia 26 de dezembro de 2018, por volta das 17 horas. O ex-governador havia acabado de comprar um livro e falava com colegas em frente a uma banca de revista que fica na Praia do Canto, em Vitória, quando foi abordado pelo ex-assessor Marcos Venício.

O acusado, que portava uma arma de fogo, segundo testemunhas, chegou dizendo que queria conversar com Camata e logo em seguida, após dizer que “era injusto”, atirou contra a vítima, que morreu no local aos 77 anos.

Marcos foi preso em flagrante horas depois do ocorrido e, no dia seguinte, teve a prisão temporária convertida em preventiva.

Em 2019, ele confessou o crime em interrogatório prestado ao juiz Felipe Bertrand Sardenberg Moulin. Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Estado (MP-ES) pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa do ex-governador.

O acusado disse ao juiz que, no dia do crime, abordou a vítima para questionar sobre processo judicial por danos morais movidos por Camata, em que o ex-assessor teve cerca de R$ 60 mil bloqueados na conta bancária pela Justiça.

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