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Coronavírus

Plasma de pacientes curados da Covid-19 vai ser usado em tratamento da doença


Imagem ilustrativa da imagem Plasma de pacientes curados da Covid-19 vai ser usado em tratamento da doença
Teste de coronavírus em laboratório |  Foto: Claudio Furlan/Dia Esportivo/Estadão Conteúdo

Após vencer a covid-19, pessoas que tiveram a doença vão poder ajudar em uma pesquisa que pretende diminuir o tempo de internação e salvar mais vidas no Estado. O estudo do Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes) vai utilizar o plasma de quem se curou para tratar pacientes internados em hospital.

A pesquisa, segundo a diretora-técnica do Hemoes, Rachel Lacourt, já vem sendo desenvolvida há algum tempo no Estado e, agora, a equipe aguarda somente a sinalização do hospital Jayme Santos Neves, na Serra, referência no tratamento de pacientes com a covid-19, para dar início as transfusões de plasma.

O plasma é a parte líquida do sangue e, no caso das pessoas que se recuperaram da covid-19, há nele anticorpos criados pelo organismo para que a doença fosse combatida. Esses anticorpos permanecessem no sangue.

A ideia dos pesquisadores é usar o plasma de quem se curou da covid-19, ou seja, com anticorpos para o coronavírus para tratar pacientes que estão internados em hospital. A diretora-técnica do Hemoes explica que pesquisas semelhantes têm sido realizadas em outros estados.

Lacourt informou que as pessoas que vão receber a transfusão são pacientes que têm potencial para que doença evolua e não doentes em fase inicial.

“A gente espera diminuir o tempo de internação em Unidade de Terapia Intensiva, o tempo de ventilação mecânica e o desfecho desses pacientes, diminuindo a taxa de mortalidade”, afirmou.

Inicialmente, o hospital onde a pesquisa será realizada é o Jayme Santos Neves, na Serra, que é referência no Estado para o tratamento de pacientes com a covid-19. O estudo vai ser iniciado com 100 pacientes.

“A gente fez um proposta inicial para serem objetos da pesquisa 100 indivíduos, 50 vão receber o plasma e outros 50 como grupo controle em uma amostra pareada. Mas é uma proposta inicial e pode ser estendido se a gente perceber que ajuda no tratamento, como foi observado em outros centros”, informou a diretora-técnica do Hemoes.

Segundo ela, a equipe da Vigilância Epidemiológica, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), está fazendo contato com as pessoas curadas para convidá-las a doar o plasma para a pesquisa. Lacourt informou que a ideia tem sido bem aceita e 20 pacientes recuperados da doença já contribuíram com o material.

“Cada um que doa, a gente consegue fazer duas bolsas de plasma. Então, são 40 bolsas disponíveis. Mas para o tratamento de cada paciente são necessárias duas bolsas”, explicou ela.

Nesse primeiro momento, Lacourt disse que a Sesa está realizando a busca pelos doadores, mas no futuro também pode ser aberta a opção de doação voluntária do material.

“A pessoa chega aqui antes da coleta e repete e o RT-PCR (molecular) e o exame sorológico (teste rápido) para comprovar que ele teve a doença”, disse.
 

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