Pistoleiros exigem renúncia e ameaçam matar vereador no Estado
Em Brejetuba, no Sul do Estado, o vereador Antônio da Saúde (Cidadania) registrou boletim de ocorrência relatando ameaça de morte que teria sofrido por pistoleiros, na Quarta-feira de Cinzas, caso não renunciasse à sua cadeira na Câmara Municipal.
“O Ministério Público Estadual (MP-ES), por meio da Promotoria de Justiça de Conceição do Castelo, informa que o referido vereador já registrou um boletim de ocorrência em relação ao caso e prestará declarações ao MP-ES na próxima semana”, informou o órgão, que também está no caso.
O ocorrido foi denunciado inicialmente ao público pelo deputado Hudson Leal (Republicanos), conforme informou, na última sexta-feira (19), em primeira mão, a coluna Plenário, de A Tribuna.
“Dois pistoleiros colocaram uma arma na cabeça dele, mostraram a foto do filho e disseram que se ele não renunciasse ao mandato, o filho seria morto. Ele está apavorado”, disse o parlamentar à coluna.
Antônio da Saúde, que foi o vereador mais votado da cidade nas últimas eleições, chegou a obedecer a ordem dos supostos criminosos ao protocolar a renúncia na Câmara de Brejetuba, o que foi confirmado pelo presidente Delurdes Miranda (MDB).
“A renúncia foi protocolada, mas não teve andamento. Vamos aguardar o Ministério Público. Não sabemos o que vai acontecer. Estou passando mal com esse negócio. Estou em meu terceiro mandato e nunca vi isso aqui na cidade. Está todo mundo abalado, o Antônio não nos responde”, disse Delurdes.
Antônio da Saúde, que não estaria mais na cidade, também não atendeu às ligações da reportagem. O Cidadania informou ter se colocado à disposição do parlamentar, mas que também não recebeu retorno.
SAIBA MAIS
- O vereador de Brejetuba Antônio da Saúde (Cidadania) registrou boletim de ocorrência por ele e seu filho terem sido supostamente ameaçados de morte por dois pistoleiros, caso o parlamentar não renunciasse.
- O Ministério Público do Estado (MP-ES) entrou no caso e vai ouvir o parlamentar, que está fora da cidade, na próxima semana. A Câmara aguarda o posicionamento do MP.
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