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Cidades

Personal trainer morre após ter pneumonia


Imagem ilustrativa da imagem Personal trainer morre após ter pneumonia
Kelly deu entrada no hospital no dia 5 de outubro com febre e mal-estar |  Foto: Reprodução / Instagram

Mesmo com hábitos alimentares saudáveis e práticas regulares de atividade física, a personal trainer Kelly Oliveira, de 42 anos, foi vítima de pneumonia e morreu após a evolução da doença para sepse (infecção generalizada) no último domingo.

Kelly, que era moradora da Barra do Jucu, em Vila Velha, deu entrada no hospital no dia 5 de outubro com febre e mal-estar e, desde então, não saiu mais. Não foi informada qual bactéria ou vírus afetou Kelly Oliveira.

Os médicos suspeitaram que fosse Covid-19, mas a personal testou negativo três vezes para a doença. A personal era casada com o motorista Raphael Rezende de Almeida, 40, há 10 anos.

Segundo Raphael, além do quadro de pneumonia, Kelly teve depois hepatite medicamentosa, que pode ser causada pela sobrecarga do fígado pelo excesso de medicações.

“A imunidade dela estava baixa demais, ela já chegou lá assim. Chegou com quadro só de pneumonia, e depois foi se agravando”, disse. “No hospital, teve uma melhora, mas depois piorou”.

Muito abalado, Raphael afirmou que a morte da mulher foi um choque. “Ela é uma pessoa que amo demais, 10 anos juntos, é minha paixão, minha vida. Ela era alegre, gostava de viver e vai deixar muita saudade”, relatou.

A educadora física atuava na área há 15 anos. Durante as experiências, cativou professores e alunos que fizeram diversas homenagens para ela através das redes sociais.

Em uma delas, a academia Órbita Sport Center, onde a personal trabalhava, postou: “Hoje a nossa empresa perdeu não só uma excelente funcionária, mas também uma pessoa excepcional. Você hoje partiu para o outro lado. Estamos sentindo muito a sua partida”.

Kelly atuava como professora de ginástica coletiva na academia Razões do Corpo, em Vitória, há quase cinco anos. Para o proprietário do espaço, Marcus Frizzera, 60 anos, ela sempre foi querida e uma profissional qualificada. “Ela era uma pessoa harmonizadora, cuidava de cada detalhe da sala”, disse.

Para o dono da academia Wellness, Leon Sayegh, 41 anos, onde a personal trabalhou por quatro anos, ela era uma pessoa muito animada e carismática, que já chegou conquistando alunos e profissionais.

“Só tenho a agradecer o tempo que ela esteve conosco e todo o carinho. Vai fazer muita falta. Estamos muito abalados”, afirmou.

Febre e tosse são sintomas

Febre, tosse com secreção, cansaço e dor no tórax ao respirar fundo são os sintomas mais comuns da pneumonia. Em alguns casos, pode haver também dor abdominal.

No Brasil, entre janeiro e novembro deste ano, 160.558 pessoas morreram da doença. No mesmo período do ano passado, o total de óbitos era de 204.466.

No Espírito Santo, no mesmo período, o número de mortes por pneumonia também foi menor que o de 2019. Este ano, foram 3.441 mortes; ano passado, foram 4.666 óbitos, segundo a Central de Informações do Registro Civil - CRC Nacional.

O intensivista Gedealvares Francisco de Souza Júnior explicou que, dependendo da imunidade do paciente, a doença pode evoluir para a forma grave. “Não é o mais esperado em uma paciente que tem um preparo físico bom, mas pode acontecer”, afirmou ele.

O médico pontuou que, em alguns casos, o exercício físico em excesso pode enfraquecer o corpo. “Se você não tem uma alimentação adequada, fazer exercícios sem estar bem preparado pode deixar mais sujeito a diminuir um pouco a imunidade”, afirmou.

De acordo com o intensivista Thiago Rodrigues Sequeira, a pneumonia, que é uma infecção no pulmão, pode ser bacteriana, viral ou fúngica. “A sepse (infecção generalizada) é quando essa pneumonia gera disfunções de órgãos”.

Thiago ressaltou que a sepse mata muitas pessoas porque a maioria delas demora a procurar o pronto-socorro depois do primeiro sintoma. “Quanto mais cedo começa a tratar, mais chance tem de melhorar”, ressaltou.

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