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Política

Por unanimidade, STF torna Bolsonaro e aliados réus por golpe de Estado

É a primeira vez que um ex-presidente eleito é colocado no banco dos réus por crimes contra a ordem democrática estabelecida na Constituição de 1988


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Imagem ilustrativa da imagem Por unanimidade, STF torna Bolsonaro e aliados réus por golpe de Estado
Bolsonaro diz que houve um "teatro processual" para tirá-lo da disputa presidencial de 2026 |  Foto: Reprodução Youtube/TV BrasilGov

Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (26) tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro réu pelos crimes de golpe de Estado e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito.

É a primeira vez que um ex-presidente eleito é colocado no banco dos réus por crimes contra a ordem democrática estabelecida com a Constituição de 1988. Esses tipos de crime estão previstos nos artigos 359-L (golpe de Estado) e 359-M (abolição do Estado Democrático de Direito) do Código Penal brasileiro.

“Não há então dúvidas de que a procuradoria apontou elementos mais do que suficientes, razoáveis, de materialidade e autoria para o recebimento da denúncia contra Jair Messias Bolsonaro”, disse o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo, referindo-se à acusação apresentada no mês passado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet.

PENAS PODEM SUPERAR 30 ANOS DE PRISÃO

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Seguiram o relator os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, colegiado composto por cinco dos 11 ministros do Supremo onde tramita o caso sobre o golpe |  Foto: Antônio Augusto/STF

O relator votou para que Bolsonaro também responda, na condição de réu no Supremo, aos crimes de organização criminosa armada, dano qualificado pelo emprego de violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. Se somadas, todas as penas superam os 30 anos de cadeia.

Seguiram o relator os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, colegiado composto por cinco dos 11 ministros do Supremo onde tramita o caso sobre o golpe.

Os ministros também decidiram, por unanimidade, tornar mais sete aliados de Bolsonaro réus na mesma ação penal. Eles responderão pelos mesmos crimes imputados ao ex-presidente.

A Primeira Turma considerou haver indícios suficientes de que os crimes imputados existiram (materialidade) e foram praticados pelos denunciados (autoria), merecendo assim serem mais bem apurados.

Veja também: Bolsonaro fala em 'teatro processual' para tirá-lo de 2026

Os oito réus compõem o chamado “núcleo crucial” do golpe, entre as 34 pessoas que foram denunciadas. São eles:

1 - Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;

2 - Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022;

3 - General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;

4 - Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência - Abin;

5 - Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;

6 - Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;

7 - Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa;

8 - Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

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