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Política

Metrô do Recife: usuários reféns da agonia e da espera por 2025

Ministério das Cidades informa que investimentos só podem ser feitos após estudos do BNDES


Imagem ilustrativa da imagem Metrô do Recife: usuários reféns da agonia e da espera por 2025
O metrô Recife, que tem a tarifa mais cara do Nordeste, R$ 4,25, não deixa de apresentar problemas, Somente neste mês, foram duas paralisações |  Foto: Divulgação

O Ministério das Cidades se pronunciou, nesta quarta-feira (19), sobre os constantes transtornos vividos pelos usuários do Sistema Metroviário do Recife, administrado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), através da Superintendência de Trens Urbanos do Recife (Metrorec).

Segundo nota enviada pela pasta ao Tribuna Online, comandado por Jader Barbalho Filho (MDB), só há estimativas de investimentos em 2025, caso o sistema não seja privatizado.

Somente neste mês, o metrô Recife quebrou duas vezes, em um prazo de oito dias, prejudicando a vida pessoal e o trabalho dos seus usuários, bem como elevando o estresse dos seus profissionais.

Ao longo do ano, foram 8 paralisações no sistema para resolver problemas como panes aéreas elétricas, entre outros.

O metrô recebe 60 mil passageiros na Linha Sul e 120 mil na Linha Centro. São cerca de 180 mil vidas (e possíveis eleitores) que transitam nos trens que cortam três cidades da Região Metropolitana do Recife: a própria capital, Jaboatão e Recife. 

A Linha Sul do metrô, por exemplo, passou a manhã e a tarde desta última terça-feira (19) sem funcionar, mesmo tendo a tarifa mais cara do Nordeste, de R$ 4,25. Um drama quase diário.

O Metrô do Recife foi inaugurado em 11 de março de 1985, com a abertura do primeiro trecho, entre as estações Recife e Werneck. Hoje, quase 40 anos depois, está sucateado.

As paralisações deste ano devem superar as do ano passado, que chegaram a 9, segundo apuração feita por Luciana Queiroz para a TV Tribuna PE.

Atualmente o metrô do Recife funciona com 20 trens para atender duas linhas, Centro e Sul. Já foi o dobro disso, ou seja, 40.

De acordo com a Companhia Brasileira de Treinos Urbanos, a CBTU, o metrô do Recife precisa de pelo menos R$ 900 milhões para compra de novos trens e R$ 866 milhões para a requalificação em geral, como recuperação da rede aérea e melhorias nas subestações e estações, que precisam de reparos.

Segundo o Ministério das Cidades, o Governo Federal propôs a inclusão da empresa no Programa Nacional de Desestatização – PND, visando “buscar soluções inovadoras e adequadas que culminem na melhoria de eficiência dos sistemas, na redução de custos e na qualificação da prestação dos serviços à população”.

Contudo, somente após a realização de estudos contratados com o BNDES, previstos para serem concluídos em 2025, será decidido o futuro da CBTU, se permanecerá em regime público ou privado. Os estudos serão coordenados pela Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos – SEPPI da Casa Civil da Presidência da República.

O texto do documento também dividiu a responsabilidade da gestão das redes de transporte metropolitano com os governos estaduais.

“É importante destacar também que a Constituição Federal de 1988 atribuiu aos governos estaduais a gestão das redes de transporte metropolitano e, desde então, a União vem trabalhando na transferência dessas operações para os estados”, destacou o comunicado, acrescentando que foram transferidos, por exemplo, os sistemas metroviários federais aos Estados do Rio de Janeiro, Bahia e Ceará.

Para o Metrô de Recife, segundo o Ministério das Cidades, o que está previsto no âmbito do PAC é a realização destes estudos.

“A expectativa é que estudos e a estruturação da modelagem de negócios proporcionem um ambiente favorável para transferir para o Estado de Pernambuco a administração e o sistema de metrô da CBTU Recife”, destacou.

Mesmo admitindo, na nota, que as receitas geradas pela CBTU, advindas principalmente da arrecadação tarifária, não são suficientes para garantir o equilíbrio econômico-financeiro das operações, o Ministério informou que, por enquanto, não há possibilidade de investimento.

“Neste sentido, investimentos para modernização do metrô de Recife só poderão ser realizados após a conclusão deste processo (dos estudos). Enquanto isso, a CBTU dispõe do seu orçamento para operação e manutenção do sistema”.

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