X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Política

Deputados pernambucanos que assinaram a PEC contra escala 6x1: quem são e por quê?

Dos 25 parlamentares federais do estado, sete assinaram a proposta para que ela possa ser debatida no Congresso Nacional


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Deputados pernambucanos que assinaram a PEC contra escala 6x1: quem são e por quê?
Maria Arraes é coautora da PEC do fim da jornada 6 x 1, enquanto Fernando Rodolfo propõe um meio termo de 5 x 2 |  Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

Dos 25 deputados federais de Pernambuco, apenas sete, até agora, manifestaram apoio à proposta de emenda à Constituição (PEC) que visa extinguir a escala 6x1, que atualmente determina um dia de folga para cada seis dias de trabalho.

A proposta já levantou 1,3 milhões de assinaturas em petição pública e também vem sendo endossada por celebridades como Gil do Vigor, Felipe Neto, Luana Piovani e Carlinhos Maia.

Para que ela consiga ao menos ser debatida no plenário e votada, é necessária a coleta de 171 assinaturas de deputados federais. Ainda faltam 37 assinaturas para que a PEC possa tramitar no Congresso.

Até o momento, o projeto, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP) e coautoria da pernambucana Maria Arraes (Solidariedade) tem 134 assinaturas.

“A escala 6x1 impõe uma carga desumana e insustentável, que cobra um preço alto na vida e na mente de quem dá o sangue pelo sustento da família. Como coautora da PEC pelo fim dessa escala, reafirmo: estamos na luta para garantir dignidade e qualidade de vida a todos os trabalhadores brasileiros, disse Maria Arraes (Solidariedade).

Entre os deputados que assinaram a PEC, estão sete parlamentares pernambucanos. Veja por ordem alfabética.

Assinaram

Carlos Veras (PT);

Clodoaldo Magalhães (PV);

Fernando Rodolfo (PL);

Maria Arraes (Solidariedade);

Pedro Campos (PSB);

Renildo Calheiros (PCdoB);

Túlio Gadêlha (Rede).

Não assinaram

André Ferreira (PL);

Augusto Coutinho (Republicanos);

Coronel Meira (PL);

Eduardo da Fonte (PP);

Eriberto Medeiros (PSB);

Felipe Carreras (PSB);

Fernando Coelho Filho (União Brasil);

Fernando Monteiro (PP);

Guilherme Uchoa (PSB);

Iza Arruda (MDB);

Lucas Ramos (PSB);

Luciano Bivar (União Brasil);

Lula da Fonte (PP);

Mendonça Filho (União Brasil);

Michelle Collins (PP);

Ossesio Silva (Republicanos);

Pastor Eurico (PL);

Waldemar Oliveira (Avante).

Meio termo é discutido

O deputado federal Fernando Rodolfo foi o único do PL, no Brasil, que assinou o projeto para que ele possa tramitar. Isso não implica, contudo, que ele seja a favor. O parlamentar se manifestou contra a implementação de uma nova escala de trabalho 4x3, que prevê quatro dias de trabalho seguidos por três dias de folga. Mas ele defendeu um meio termo: de 5 x 2.

“A redução da jornada de trabalho está na pauta da sociedade. Se está na pauta da sociedade, tem que estar na pauta do congresso independentemente dos interesses partidários e das nossas posições. Ao assinar a PEC de uma deputada do PSol, estou dando esse recado para meus eleitores. Somos eleitos para representar”.

Os prós e contras da PEC da escala 6X1

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que visa extinguir a escala de trabalho 6x1, que atualmente garante aos trabalhadores um dia de folga a cada seis dias de trabalho, gera diversos debates entre os deputados federais. Abaixo estão alguns dos prós e contras da PEC sob a perspectiva dos parlamentares:

Prós (Apoio à PEC):

Melhoria nas condições de trabalho: Muitos deputados acreditam que a proposta pode oferecer uma carga de trabalho mais equilibrada, proporcionando mais tempo de descanso para os trabalhadores, o que pode resultar em maior qualidade de vida e bem-estar.

Redução do desgaste físico e mental: O fim da escala 6x1 pode ajudar a diminuir o cansaço e o estresse de quem trabalha em condições intensas. O modelo proposto de descanso pode trazer um alívio para as atividades de setores que exigem presença contínua.

Incentivo à jornada flexível: Alguns parlamentares defendem que o fim da escala fixa pode abrir espaço para um modelo de trabalho mais flexível e adequado à realidade de diferentes setores, permitindo maior autonomia para os trabalhadores.

Apoio à modernização das relações trabalhistas: Para aqueles que defendem uma reforma mais ampla nas relações trabalhistas, o fim da escala 6x1 seria um passo em direção a uma adaptação das leis trabalhistas às novas necessidades do mercado de trabalho e dos trabalhadores.

Contras (Críticas à PEC):

Impacto financeiro para os empregadores: O modelo 6x1 permite que empresas, especialmente nos setores de serviços e comércio, mantenham a operação com custos reduzidos. A alteração para jornadas mais curtas ou a introdução de novas escalas de folga pode resultar em aumento de custos para os empregadores, que teriam que contratar mais funcionários ou pagar horas extras.

Preocupação com a implementação de uma escala 4x3: Alguns deputados, como o exemplo de Fernando Rodolfo, expressam preocupação com a proposta de uma nova escala, como a 4x3 (quatro dias de trabalho seguidos por três dias de folga), considerando-a como uma solução que pode não ser viável para todos os setores, especialmente para aqueles que precisam de uma cobertura constante.

Possível aumento da informalidade: Há o receio de que, se as empresas não conseguirem se adaptar às novas condições, possam optar por formas de trabalho informais ou até terceirizar mais postos, o que prejudicaria os direitos dos trabalhadores.

Implicações para setores específicos: Para algumas áreas, como a saúde, segurança e transportes, a mudança na escala de trabalho pode gerar dificuldades logísticas, já que muitas vezes a escala 6x1 é a única viável para garantir a continuidade dos serviços essenciais.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: