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Política

Cristãos do Brasil e do mundo preocupados com guerra no Oriente

Patriarcas e Chefes das Igrejas em Jerusalém fazem apelo por paz e tolerância Patriarcas e Chefes das Igrejas em Jerusalém fazem apelo pela paz


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Imagem ilustrativa da imagem Cristãos do Brasil e do mundo preocupados com guerra no Oriente
Em abril, o Chefe da Igreja Católica Romana na Terra Santa, Pierbattista Pizzaballa, expressou sua preocupação com a ascensão do governo de extrema direita liderado por Benjamin Netanyahu. |  Foto: Reprodução de redes sociais

A comunidade cristã do Brasil e do mundo está acompanhando atentamente o conflito em Jerusalém, onde Israel e o grupo islâmico Hamas, da Palestina, estão envolvidos em uma guerra que gera preocupação global.

Líderes religiosos convocam dia de Oração e Jejum

Enquanto inúmeras mensagens de solidariedade surgem nas redes sociais da Embaixada de Israel no Brasil e do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, um comitê de emergência composto por Patriarcas e Chefes das Igrejas em Jerusalém se reuniu para orar e fazer um apelo a todos os corações generosos por um Dia de Oração e Jejum na terça-feira (17).

Chamado por paz e solução humanitária

O comitê expressou profunda consternação diante do ciclo de violência, considerando o ataque a civis como injustificável.

Em um trecho de seu comunicado, eles destacam: "A ordem de evacuar o norte de Gaza e de pedir a 1,1 milhões de pessoas - incluindo todos os membros de nossas comunidades cristãs - que se desloquem para o sul só agravará uma catástrofe humanitária que já é devastadora."

Apelo por ajuda humanitária e fim da escalada

O documento prossegue: "Apelamos ao Estado de Israel, com o apoio da Comunidade Internacional, para permitir a entrada de suprimentos humanitários em Gaza, a fim de que milhares de civis inocentes recebam tratamento médico e suprimentos básicos”, diz o comunicado.

“ Além disso, instamos todas as partes envolvidas a reduzir a escalada deste conflito, com o objetivo de salvar vidas inocentes e promover simultaneamente a causa da justiça."

Contexto histórico e desafios religiosos

Os líderes religiosos de Jerusalém falam sobre a guerra num contexto histórico. Antes do conflito, houve uma crescente influência da extrema direita dentro do governo de Netanyahu. Esse movimento estava envolvido em tentativas de judaizar a Cidade Antiga de Jerusalém, o que resultou em violações a igrejas, mosteiros e locais sagrados do cristianismo.

Jerusalém: Terra Sagrada para diversas religiões

A preocupação em relação a essa região tem raízes profundas, uma vez que Jerusalém é significativa para diversas religiões. Para os cristãos, Jesus foi crucificado e ressuscitou em Jerusalém, enquanto para os judeus, a cidade é um local de importância histórica e religiosa. Além disso, os muçulmanos acreditam que foi de Jerusalém que o profeta Maomé ascendeu ao céu.

Preocupações com a liberdade religiosa na Terra Santa"

Em uma entrevista concedida em abril, o Chefe da Igreja Católica Romana na Terra Santa, Pierbattista Pizzaballa, expressou sua preocupação com a ascensão do governo de extrema direita liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Segundo o cardeal, o governo, que havia se comprometido com a liberdade de culto, estava afetando adversamente a vida dos cristãos no local de origem do cristianismo.

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