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Política

Comissão do Senado vai avaliar situação de prédios-caixão em Pernambuco

Segundo levantamento da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, cerca de 40 mil pessoas vivem em edificações que apresentam riscos de desabamento


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Imagem ilustrativa da imagem Comissão do Senado vai avaliar situação de prédios-caixão em Pernambuco
|  Foto: Divulgação / Roberto Stuckert Filho

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (2), a realização de uma diligência a Pernambuco para conferir a situação dos chamados prédios-caixão, muitos dos quais já interditados pela Defesa Civil. A diligência foi definida em razão dos vários desabamentos desse tipo de construções na Região Metropolitana do Recife, que deixaram várias vítimas fatais.

Os casos mais recentes aconteceram este ano. No início do mês passado, um deles desmoronou em Paulista, Região Metropolitana do Recife, deixando 14 pessoas mortas. Em abril, em outro desabamento, desta vez em Olinda, mais seis pessoas morreram.

De acordo com levantamento da CAS, somando as construções do tipo no Recife, em Olinda, Paulista e Jaboatão dos Guararapes, há cerca de 5 mil e 300 prédios-caixão, que tiveram a continuidade de construção proibida a partir de 2005. Esses dois recentes desabamentos em Pernambuco ocorreram em edifícios interditados, que acabaram reocupados por pessoas sem moradia.

Atualmente, cerca de mil prédios desse tipo são considerados com alto risco de desabar, enquanto outros 260 estão classificados com risco muito alto. Cerca de 4 mil e 500 famílias, mais de 18 mil pessoas, ainda ocupam esses imóveis e correm o risco de passarem por tragédias similares.

Ainda segundo o levantamento, nas construções ainda não interditados, mas com risco, moram outras 20 mil pessoas, totalizando cerca de 40 mil cidadãos expostos a riscos por moradias inadequadas, que deveriam ser interditadas e demolidas pelo poder público. 

Segundo o senador Humberto Costa, presidente da Comissão, essas são tragédias que se repetem em Pernambuco desde a década de 90, a partir de quando 17 prédios desse modelo, datados dos anos 70, já desabaram. 

Uma das alternativas, de acordo com  Humberto Costa, é incorporar famílias que perderam as suas casas ou vivem em prédios com risco de desabamento ao programa Minha Casa Minha Vida.

A diligência ainda não tem data definida, mas deve reunir membros da União, estado, prefeituras, Caixa Econômica, Ministério Público, Judiciário, e representantes dos moradores.

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