Soldado da PM acusado de feminicídio de amante grávida agora responde por estupro
João Gabriel Tenório Ferreira, acusado da morte de Maria Clara, também é investigado por violência sexual, com inquérito em andamento
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O soldado da Polícia Militar João Gabriel Tenório Ferreira, conhecido como Padre, de 25 anos, é réu pelo feminicídio da jovem Maria Clara Adolfo de Souza, de 21 anos, que foi assassinada a tiros em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. Além disso, ele também é acusado de estuprar uma mulher de 38 anos, e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
A denúncia do crime sexual foi feita pela vítima após a ampla repercussão do homicídio de Maria Clara. O depoimento, que foi obtido pelo Diário de Pernambuco, foi realizado na delegacia em agosto e resultou na abertura de um inquérito para investigar o estupro, que ainda está em andamento.
Em nota, a Secretaria de Defesa Social (SDS) confirmou que a investigação está sendo conduzida pela 2ª Delegacia de Atendimento à Mulher (Prazeres), mas não esclareceu se o PM já foi indiciado pelo crime de abuso. “Mais informações não podem ser divulgadas para não atrapalhar o curso das diligências”, afirmou a pasta.
João Gabriel encontra-se preso preventivamente no Centro de Reeducação da PM (Creed), localizado em Abreu e Lima, também na Região Metropolitana. A defesa do policial ainda não se pronunciou sobre a acusação de estupro quando questionada pela reportagem.
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