Padre Airton Freire e mais dois acusados viram réus na Justiça
Dos cinco inquéritos que acusam o religioso de práticas sexuais sem consentimento, dois já foram concluídos
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Acusados de prática de crimes sexuais, o padre Airton Freire de Lima, de 67 anos, o motorista dele, Jailson Leonardo da Silva, de 46, e o funcionário responsável pelas gravações dos eventos na Fundação Terra, Landelino Rodrigues da Costa Filho, de 34, se tornaram réus na Justiça.
Padre Airton Freire está preso de modo preventivo desde o mês passado. Ele estava numa cela individual do Presídio Advogado Brito Alves, em Arcoverde, quando deixou o espaço para ser internado no Real Hospital Português (RHP), no Recife, depois de ter sofrido um pico de pressão alta.
Até o momento, existem cinco inquéritos contra o padre, dos quais dois já foram encerrados. A expectativa é de que a partir da apuração e coleta de provas, novos inquéritos sejam instaurados.
Defesa
Em nota, a defesa do padre Airton Freire reafirma a inocência do religioso. Segue na íntegra: “Existem provas técnicas e testemunhais, no âmbito dos dois inquéritos concluídos, que atestam que o Padre Airton é inocente; as provas, infelizmente, não podem ser ainda relevadas pelo fato de as investigações estarem sob segredo de justiça; lamentavelmente, nem a Polícia Civil nem o MP se pronunciaram sobre a tentativa de extorsão praticada por uma das supostas vítimas contra o padre Airton; a prisão preventiva do padre fere a legislação brasileira e o direito internacional pelos fatos já expostos à imprensa. O religioso, um homem doente de 67 anos, nunca tentou impedir as investigações, não coagiu testemunhas, nunca representou ameaça de cometimento de crimes e se apresentou espontaneamente à Justiça”.
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