Médico tenta invadir apartamento na Encruzilhada e é morto por PM
Caso aconteceu nas primeiras horas da manhã deste domingo. É provável que o médico estivesse em surto psicótico
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Com informações da repórter Luciana Queiroz, da TV Tribuna
Por volta das 5h30 da manhã deste domingo (1) uma ocorrência na rua Larga do Feitosa, 285, no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife mobilizou policiais civis e militares. Um médico de 51 anos de idade, identificado como Flávio Augusto de Oliveira Santiago, foi morto a tiros no corredor do terceiro andar de um prédio de apartamentos. O autor dos disparos foi um policial militar.
Segundo a polícia, o médico (que mora no térreo do prédio) forçou a porta de um apartamento do terceiro andar, onde moram duas mulheres. Uma delas ligou para o irmão que mora nas proximidades e é policial militar. Segundo relatos, o médico estava bastante exaltado e o PM teria então atirado várias vezes na direção dele. O policial militar que atirou é do Batalhão de Guarda e usou uma pistola pistola 9 milímetros para efetuar os disparos. Ele se apresentou espontaneamente a Central de Plantões da Polícia Civil para prestar depoimento.
PERÍCIA
Em entrevista a repórter Luciana Queiroz, o perito da Polícia Civil, Daniel Pires, deu mais informações sobre o caso, que tem ainda pontos a esclarecer. Segundo Pires, o médico mora em outro prédio no mesmo condomínio e foi até o outr bloco, chegando a arrombar o portão de entrada do prédio com um extintor de incêndio. Depois, seguiu para o terceiro andar e forçou a entrada em um dos apartamentos. Foi quando o policial militar foi acionado. Não se sabe ainda se o médico teria escolhido esse apartamento de forma aleatória ou havia alguma motivação para isso.
O que se seguiu não ficou claro ainda. O que se sabe é que houve uma discussão entre o médico e o policial e vários tiros foram disparados. É provável que tenha havido luta corporal entre o PM e o médico, que foi atingido no tórax e na perna. O laudo tanatoscópico do IML vai determinar quantos tiros exatamente atingiram a vítima fatal.
Por fim, o perito da Polícia Civil revelou que numa busca feita no apartamento do médico encontrou, entre vários elementos que serão analisados ainda, um atestado médico que informa o afastmento do profissional de saúde do emprego (ele trabalhava na UPA do Curado) por conta da necessidade de um tratamento psquiátrico.
A polícia agora vai ouvir o depoimento do PM, das moradoras que foram ameaçadas e de outras testemunhas, além de analisar imagens de câmeras de segurança do local, para formar o inquérito.
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