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Polícia

Mecânico preso por abrigar fugitivos da PF alega inocência e diz ter sido coagido

Homem diz que recebeu dinheiro e repassou para os criminosos sob coação


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Imagem ilustrativa da imagem Mecânico preso por abrigar fugitivos da PF alega inocência e diz ter sido coagido
O mecânico de 38 anos, proprietário de uma chácara na Zona Rural de Baraúna |  Foto: Reprodução da Inter TV

Um homem detido nesta segunda-feira (26), sob suspeita de colaborar com o esconderijo dos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, enfrentou uma audiência de custódia na manhã desta terça-feira (27) e permanecerá sob detenção conforme o mandado de prisão preventiva.

A defesa do indivíduo confirmou à Inter TV que ele alega inocência. O mecânico de 38 anos, proprietário de uma chácara na Zona Rural de Baraúna, município vizinho a Mossoró, foi preso.

Segundo as autoridades, ele mantinha um esconderijo onde os fugitivos foram encontrados na semana anterior, e teria recebido a quantia de R$ 5 mil para abrigá-los em sua propriedade.

De acordo com o advogado, no entanto, o homem afirma que o dinheiro foi entregue a ele pela facção criminosa para repassar aos fugitivos sob coação.

Durante seu depoimento, ele afirmou ter recebido o montante em sua conta e entregue a Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, associados ao Comando Vermelho. O advogado acrescentou que seu cliente não obteve nenhum benefício e, pelo contrário, sofreu grandes prejuízos, além de ter sido alvo de ameaças por parte da organização criminosa.

Na segunda-feira (26), o ministro Ricardo Lewandowski assegurou que as operações de busca pelos fugitivos continuam, e os investigadores acreditam que eles permaneçam na região. "Imaginamos que eles ainda estejam na cercania, nas proximidades", destacou.

A fuga da dupla ocorreu em 14 de fevereiro, marcando o primeiro caso registrado de evasão no sistema penitenciário federal, que abrange cinco estabelecimentos.

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