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Polícia

Justiça torna público processo contra 12 PMs acusados de chacina; advogado critica

Policiais são acusados de matar, de forma planejada, os 3 irmãos, a mãe e a esposa e o assassindo de dois PMs


Imagem ilustrativa da imagem Justiça torna público processo contra 12 PMs acusados de chacina; advogado critica
Oito pessoas, entre civis e militares, morreram em Camaragibe. Posteriormente, uma grávida atinginda por tiros também faleceu. |  Foto: Divulgação

A Associação de Cabos e Soldados, por meio do advogado Cezar Souza, disse estar surpresa com a denúncia feita pelo Ministério Público contra 12 Policiais Militares, que teriam participado da chacina em Camaragibe em setembro do ano passado. Os nomes foram revelados porque a juíza Marília Falcone Gomes derrubou o segredo de Justiça.

O advogado Cezar Souza, que defende um dos acusados, esteve nesta sexta-feira (8) no Fórum de Camaragibe para conversar com a juíza, que recebeu a denúncia. Cezar afirmou que houve uma surpresa geral porque as informações chegaram, em primeira mão, à imprensa.

“O processo e toda investigação tramitou com segredo de Justiça, o que permitiu a preservação das investigações e dos investigados. O MP soltou a nota no site deles, colocando em exposição os nomes dos 12 então denunciados, o que, por si só, consideramos uma incorreção”, declarou ele.

Imagem ilustrativa da imagem Justiça torna público processo contra 12 PMs acusados de chacina; advogado critica
Advogado Cezar Sousa diz que só recebeu os autos do processo após assunto sair na imprensa |  Foto: Divulgação

Segundo o advogado, ao conversar sobre o assunto com a juíza, ela disse que teria ordenado tornar o processo público. “Só agora, por volta das 11h, a defesa conseguiu ver a íntegra dos autos. Agora, à tarde, vamos começar a analisar os elementos de provas que o MP juntou. São mais de 2 mil páginas”, declarou.

Segundo o advogado, dos 12 acusados, cinco praças estão presos em prisão preventiva desde o ano passado e vão continuar presos.

A acusação foi feita nesta última quinta-feira (8) pelo Ministério Público e envolveu a denúncia contra três policiais de alta patente, além de outros nove praças. Dois PMs de alta patente teriam sido os articuladores de 7 homicídios após a morte de dois policiais. A instituição diz ter provas materiais (coletadas especialmente no telefone dos envolvidos) e testemunhas.

Os 12 PMs estariam envolvidos em cinco das 7 mortes com o objetivo de se vingar do motorista Alex Barbosa da Silva, que teria matado os dois PMs durante uma fuga, no bairro de Tabatinga, em Camaragibe. 

No entanto, agora, eles só foram denunciados pela morte dos três irmãos de Alex no primeiro processo (Amerson Juliano da Silva, Agata Ayanne da Silva e Apuynã Lucas da Silva). Os homicídios da mãe e da esposa de Alex, respectivamente Maria José Pereira da Silva e Maria Nathália Campelo do Nascimento, serão alvos de outro processo.

A atuação dos policiais no caso chocou Pernambuco, porque, pelas imagens divulgadas especialmente na morte dos irmãos de Alex, eles se comportaram como justiceiros. Os parentes da vítima não tinham nada a ver com o crime cometido por ele. Os três irmãos morreram, além da sua mãe e da sua esposa. O próprio Alex também foi executado, mesmo depois de fugir.

Alex atirou em dois Políciais militares ao fugir de uma abordagem, porque portava arma de fogo, no bairro de Tabatinga, em Camaragibe. Ele fez uma grávida de refém quando os dois PMs o alcançaram e atirou em ambos, para depois fugir. Às mortes foram seguidas com atos de vingança articulados pelo alto comando da PM, sendo um deles então comandante do 20ª Batalhão da Polícia Militar,

Veja mais sobre o caso aqui.

Os PMs denunciados neste processo são:

1 - Fábio Roberto Rufino da Silva

2 - Marcos Túlio Gonçalves Martins Pacheco

3 - João Thiago Aureliano Pedrosa Soares

4 - Paulo Henrique Ferreira Dias

5 - Leilane Barbosa Albuquerque

6 - Emanuel de Souza Rocha Júnior

7 - Dorival Alves Cabral Filho

8- Fábio Júnior de Oliveira Borba

9 - Diego Galdino Gomes

10 - Janecleia Izabel Barbosa da Silva

11- Eduardo de Araújo Silva

12 -Cesar Augusto da Silva Roseno

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