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Polícia

Justiça solta suspeitos de assalto ao Ceasa após parecer do MPPE

Apesar de todas as provas apresentadas em coletiva e de vídeos filmados, MPPE não viu provas suficientes para mantê-los em preventiva


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Imagem ilustrativa da imagem Justiça solta suspeitos de assalto ao Ceasa após parecer do MPPE
. Apesar da soltura dos suspeitos, a Polícia Civil segue trabalhando para desarticular a quadrilha e capturar os demais envolvidos |  Foto: Imagem de reprodução da TV Tribuna PE

Os quatro homens presos pela Polícia Civil sob suspeita de envolvimento no assalto ao Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa) na última segunda-feira (11) foram soltos. A notícia foi divulgada no Brasil Urgente, programa da TV Tribuna/Band, no final desta tarde.

A Justiça relaxou as prisões em flagrante dos quatro suspeitos após parecer do Ministério Público, que não identificou indícios suficientes para mantê-los em prisão preventiva.

Agora, os quatro suspeitos estão monitorados apenas por tornozeleira eletrônica. Dos quatro, três não estiveram diretamente no Ceasa. Eles ficaram em um esconderijo dando suporte aos que estavam em ação na rua, sendo um deles mentor do crime. Outro preso em flagrante e solto foi motorista da fuga.

Bandidos e policiais trocaram tiros entre dois bairros do Recife

A decisão chocou todos que acompanharam o caso. Todos. Durante a operação, a polícia apreendeu parte do dinheiro roubado, armamento pesado e as roupas utilizadas no crime, coletes, e máscaras. Como destacou o jornalista Moab Augusto, que comanda o Brasil Urgente, a postura do Ministério Público foi "no mínimo estranha".

Imagens registradas no momento da fuga mostram policiais e criminosos trocando tiros numa rua do Curado, Recife, onde o grupo trocaria de carro para despistar a polícia. 

O crime

O assalto aconteceu quando quatro homens armados renderam funcionários do Ceasa e levaram cerca de R$ 500 mil que estavam armazenados em caixas de papelão. Os criminosos usaram um Kwid branco com placas clonadas para fugir, mas foram perseguidos pela polícia, o que resultou em uma intensa troca de tiros entre os bairros de Jardim São Paulo e Curado, no Recife.

Durante a perseguição, Roberto Aquino da Silva, de 49 anos, um dos suspeitos, foi baleado e morreu na Rua Coronel Fernando Machado, no Curado, no momento em que o grupo tentava trocar de veículo. Ele vestia um colete balístico e já tinha passagem pela polícia. Os outros criminosos conseguiram escapar em um Polo branco que os aguardava na via.

A fuga continuou até o Hospital da Mulher, no bairro do Curado, onde os assaltantes abandonaram o Polo após o veículo ser atingido por 20 disparos e ter um dos pneus estourado.

No local, renderam um motorista de aplicativo e roubaram seu Onix para continuar a fuga. "Eles chegaram dizendo 'polícia, polícia, perdeu, perdeu'. Estavam armados e levaram o carro", relatou a vítima, que estava no hospital para visitar um parente.

Investigação - Segundo o delegado Luiz Alberto Braga, a quadrilha era composta por oito pessoas e estava sob investigação por participação em roubos a bancos, carros-fortes e cargas. O grupo utilizava balaclavas, coletes à prova de balas e armas de grosso calibre.

Veja o papel de cada um dos envolvidos:

Motorista (um dos soltos): Responsável pela condução do veículo de fuga. Foi capturado em casa e confessou participação no crime. Também estava na posse de uma das armas usadas.

Atirador morto (Roberto Aquino da Silva, 49 anos): Armado com um revólver calibre .38, foi baleado durante o confronto com a polícia. Usava colete balístico e possuía antecedentes criminais.

Três foragidos - Eram os responsáveis por abordar as vítimas e render os funcionários que transportavam o dinheiro no Ceasa. Portavam pistola .40, espingarda calibre 12 e uma metralhadora.

Quatro homens presos e soltos: Incluíam o mentor do assalto e outros três integrantes da quadrilha que possivelmente participaram do planejamento e suporte logístico.

A recuperação de parte do dinheiro roubado e a apreensão das armas utilizadas no crime foram avanços na investigação. Apesar da soltura dos suspeitos, a Polícia Civil segue trabalhando para desarticular a quadrilha e capturar os demais envolvidos.

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