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Polícia

Justiça para atleta do Sport: advogado exige afastamento de PMs “despreparados”

Walter Reis afirma que a ausência do devido socorro causou a morte de estudante


Imagem ilustrativa da imagem Justiça para atleta do Sport: advogado exige afastamento de PMs “despreparados”
Advogado da família diz que, no local onde o garoto foi morto, houve um verdadeiro faroeste |  Foto: Reprodução da TV Tribuna PE

A investigação da conduta dos policiais militares do 6º batalhão é a maior preocupação da família do estudante e atleta do Sport, Darik Sampaio da Silva,13 anos, morto no último sábado, por volta das 19h30, na Rua Professora Arcelina Câmara, no bairro do Jordão, Zona Sul do Recife.

“É bom que se investigue para a gente poder tirar os policiais despreparados do (meio) dos policiais competentes”, disse o advogado da família, Walter Reis, ao acompanhar Davison José, o pai do menino. O pai prestou depoimento nesta quarta-feira (20), na 3ª delegacia de homicídios do DHPP, cujo titular é o delegado Caio Wagner.

Para auxiliar o inquérito, o advogado levou o exemplar de um das balas que atingiu o garoto, uma munição com ponta expansiva, para ser periciada. Ele quer que seja feita a comparação com o tiro que matou o menino. A reportagem em vídeo completa, feita por Marwyn Barbosa, pode ser conferida abaixo, no link do Jornal da Tribuna (canal 4), 

O advogado ainda quer que o médico perito que fez o exame no corpo de Darik seja intimado para que se possa fazer o exame de balística e comprovar de qual arma saiu os tiros que matou Darik.

Infelizmente, o que aconteceu ali foi um verdadeiro faroeste”, disse, lembrando que os policiais dispararam em todas as direções para conter os bandidos em fuga.

O advogado responsabiliza os policiais envolvidos por não prestarem o devido socorro ao garoto. Uma menina que estava com ele avisou aos PMs que o Darik havia sido baleado, mas eles continuaram na perseguição, sem se preocupar com as consequências. Ao mesmo tempo, ele explicou que os PMs ainda têm o direito de defesa e do contraditório.

Walter Reis lembrou que a criança só foi socorrida pela terceira viatura que chegou ao local. Ela foi colocada na mala do carro e nenhum policial entrou com ele para fazer um torniquete ou pressionar o ferimento para evitar o fluxo de sangue ou até mesmo dar um certo conforto à vítima.

Darik morreu após ter paradas cardíacas por conta da perda de sangue. “As pessoas precisam ser punidas e responsabilizadas”, disse.

Um outro ponto grave levantado pelo advogado é que o socorro ao menino na Policlínica do Ibura foi registrado como sendo às 18h50. Sendo que a última mensagem que Darik enviou para a mãe, explicando onde estava e com quem estava, foi às 19h09, antes de toda perseguição começar.

Pouco depois de Darik ser atingido, a amiga ligou para a mãe dele às 19h28 e, nesta ocasião, a mãe conseguia ouvir gritaria e barulho de tiros. A dúvida, então, ficou no ar: tentaram mudar o horário do socorro? Por qual motivo?

Imagem ilustrativa da imagem Justiça para atleta do Sport: advogado exige afastamento de PMs “despreparados”
Pai de Darik ainda está inconformado, porque menino tinha excelentes notas e prometia ajudar o bairro se chegasse à Seleção Brasileira |  Foto: Reprodução da TV Tribuna PE

O retorno ao local dos policiais

O advogado também espera que o delegado solucione se os policiais realmente voltaram para o local, durante a madrugada, por volta das 3h30, para recolher projéteis, segundo revelou a TV Tribuna em primeira mão.

Para ele, isso pode ser conferido por câmeras de segurança e novos depoimentos. No tocante a este assunto, o delegado afirmou que a melhor forma de descobrir é intimidando as pessoas que viram e filmaram os policiais voltando ao local.

Até o fechamento desta matéria, duas pessoas haviam sido ouvidas pelo delegacia, além do pai.

Darik Sampaio da Silva morreu após ser alvejado por duas balas, uma na perna e outra no abdômen, enquanto policiais do 6º Batalhão perseguiam dois homens que haviam roubado um carro no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guarapes. Os dois suspeitos foram presos. Mas um menino inocente morreu.

O que diz a Secretaria de Defesa Social?

A Secretaria de Defesa Social reforça seu compromisso em esclarecer os eventos que resultaram na trágica morte do adolescente de 13 anos, Darik Sampaio da Silva, ocorrida na noite do último sábado (16/03) no bairro do Jordão. Segundo informações oficiais, os acontecimentos relacionados ao incidente estão sendo minuciosamente investigados pela 3ª Delegacia de Polícia de Homicídios/DHPP, sob a coordenação do delegado Caio Wagner.

Detalhes cruciais para a elucidação do caso estão sendo meticulosamente analisados dentro das diligências em curso. No momento, não é possível fornecer informações detalhadas, a fim de preservar a integridade e eficácia das investigações em andamento.

Aqueles que possuírem qualquer material relevante ou informações que possam contribuir com a investigação são encorajados a entrar em contato através do e-mail [email protected].

Por sua vez, a Polícia Militar informou que iniciou um procedimento administrativo para investigar os eventos em questão. Todas as circunstâncias envolvendo o ocorrido serão objeto de investigação, embora detalhes específicos não possam ser fornecidos até a conclusão do inquérito.


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