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Polícia

Homem com vida dupla de presbítero e matador será investigado por outros homicídios

Religioso falava de amor na igreja e cometia crimes de assassinato, registrado em imagens


Imagem ilustrativa da imagem Homem com vida dupla de presbítero e matador será investigado por outros homicídios
Segundo delegado Thiago Henrique, homem com vida dupla pode ter cometido outros crimes em anos anteriores |  Foto: Reprodução da TV Tribuna (canal 4)

O delegado Thiago Henrique Costa de Almeida, que presidiu a Operação Juízo Final, informou nesta sexta-feira (22) que a Polícia Civil vai investigar se Flávio Severino Vicente, 30 anos, tem indícios de envolvimento em outros homicídios não esclarecidos na Mata Norte, em Pernambuco. A Polícia já tem provas para indiciar o homem pela morte de 11 pessoas, sendo delas 10 em Vicência e outra em Machados.

Thiago Henrique acredita que o investigado pode ser um psicopata, considerando que tinha uma vida dupla, uma totalmente diferente da outra, e não demonstrava remorso: atuava como presbítero na Paraíba e matador no estado pernambucano. 

"A tarefa de Babidi era executar os inimigos, aqueles que não queriam vender dorgas para a facção. Em 2023, a pequena cidade de vicência teve 22 homicídios dos quais 10 foi praticado por ele. Ele era um pistoleiro profissional, frio e calculista que executava suas vítimas e voltava para sua vida de pregador na Paraíba" Thiago Henrique, Delegado, presidente da Operação Juízo Final

A polícia não informou a igreja paraibana onde ele enganava os fiéis e tinha cargo de prestígio. A principal fonte de renda do investigado vinha do tráfico de drogas.

Há uma desconfiança muito plausível de que ele está envolvido em outros homicídios de anos anteriores, A Investigação envolveu apenas 2023, mas vamos pegar os anos de 2022 e 2021 para se algum dos crimes foi praticado por ele Thiago Henrique, Delegado, presidente da Operação Juízo Final

A história impactante mais uma vez veio à tona na TV Tribuna, desta vez, na 1ª edição do Jornal da Tribuna, comandado por Moab Augusto. Quem entrevistou o delegado foi o repórter Marwyn Barbosa. O nome usado pelo falso religioso no crime era Babidi.

Babidi estava foragido desde o final de outubro, aproximadamente, quando o líder da facção criminosa da qual fazia parte, Nego Gil, foi morto ao sair da prisão.

O suspeito seria o braço direito de Nego Gil e seu principal encarregado de execuções - ligações comprovadas por movimentações bancárias, imagens em vídeo e testemunhos. Ele fugiu para uma pequena cidade no interior de Goiás, Quirinópolis, e tinha tanta confiança na impunidade que passou a morar a 100 metros da delegacia da cidade.

Com apoio da delegacia de Goiás, a prisão de Babidi foi efetuada na quarta-feira (20), mesmo dia em que o caso foi revelado em primeira mão pela TV Tribuna. A Operação Juízo Final ganhou este nome em virtude deste principal suspeito e o uso que ele fazia da religião cristã para transitar sem suspeitas e ter o álibi perfeito.

A prisão de Babidi também teve apoio da Operação Paz, chefiada pelo delegado Herbert William, de policiais da Delegacia de Vicência, além da Polícia Civil do estado de Goiás.

A transferência do presbítero e soldador está sendo aguardada pela Polícia Civil de Pernambuco. A data de chegada do prisioneiro não foi informada.

Juízo Final

O caso começou a ser desvendado pela Operação Juízo Final, que começou há cerca de um ano. O Juízo Final, mencionado na Bíblia, refere-se ao evento escatológico em que Deus julgará a humanidade no final dos tempos.

O nome da operação está relacionado aos crimes do falso evangélico. Há vídeos dele em pregações eloquentes no estado paraibano e imagens onde é visto pela polícia cometendo assassinatos. Dois dos alvos de Babidi não tinham qualquer relação com o tráfico, eram inocentes: Elias do Ibama e Alisson Andrade.

Flávio Severino nasceu em Pernambuco em 1993 e está sendo considerado pela polícia como um matador em série e psicopata. Enquanto matava sob encomenda no estado pernambucano, pregava no altar, trabalhava como soldador em Goiás.

No dia 8 de dezembro, a Operação Juízo Final expediu dez mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão contra suspeitos de homicídios e tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo, associação criminosa, clonagem de veículos, receptação e extorsão a comerciantes.

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