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Polícia

Fim de semana tem sete mulheres assassinadas em Pernambuco

TV Tribuna PE aponta que é um dos fins de semana mais violentos contra mulheres nos últimos anos


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Imagem ilustrativa da imagem Fim de semana tem sete mulheres assassinadas em Pernambuco
Entre as vítimas estão mulheres mortas por feminicídio e homicídios, além de uma criança atingida por bala perdida. |  Foto: Divulgação

Sete mulheres e uma criança foram assassinadas entre sábado (12) e o domingo (13) em Pernambuco — um dos fins de semana mais violentos contra mulheres no estado nos últimos quatro anos, segundo levantamento da TV Tribuna PE. Entre as vítimas estão mulheres mortas por feminicídio e homicídios.

Invadiram a casa e mataram Sabrina

Um dos crimes ocorreu na comunidade da Imbiribeira, no Recife. Sabrina Victória dos Santos Oliveira, de 24 anos, foi morta dentro de casa, no sábado (12), por três homens encapuzados. Um quarto suspeito permaneceu do lado de fora, dando cobertura.

Imagens de câmeras de segurança mostram os agressores gritando e exigindo que ela abrisse a porta. “Deita, deita, deita”, ordenam, antes dos disparos. Sabrina foi executada dentro da residência. Ela era mãe de dois filhos e esposa.

Testemunhas afirmaram que a casa já havia sido invadida anteriormente. A polícia investiga a hipótese de que o alvo era, na verdade, uma prima de Sabrina. A mulher supostamente teria se relacionado com um homem que não aceitava o fim do relacionamento. A suspeita é de que o crime tenha sido um feminicídio encomendado.

Há ainda a informação extraoficial de que Sabrina estava grávida, o que ainda não foi confirmado oficialmente.

Filho mata a mãe no Jordão

Em outro caso, no sábado (12), na Avenida Governador Roberto Silveira, no Jordão Baixo, Zona Sul do Recife, Marli Ferreira da Silva, de 73 anos, foi assassinada pelo próprio filho. O homem, de 36 anos, usuário de drogas, teria esfaqueado a mãe dentro de casa. Ao tentar fugir, foi baleado na perna pela Polícia Militar.

Imagens feitas por vizinhos mostram correria e troca de tiros no local. Testemunhas relataram que Marli enfrentava dificuldades com o comportamento agressivo do filho, relacionado ao uso de entorpecentes. Ele foi socorrido sob custódia policial e permanece internado. Assim que receber alta, será encaminhado à delegacia para responder por tentativa de agressão a policiais e feminicídio.

Keila, reconhecida pela pele que falava

Também na tarde do sábado, em Santa Cruz do Capibaribe, Keila Bianca de Souza Barros, de 28 anos, foi morta com facadas e pedradas. Seu corpo foi encontrado na casa de um conhecido, na Rua das Castanholas, bairro Manhosa. Já não havia rosto, mas havia uma tatuagem — e foi por ela que Keila pôde ser reconhecida.

Gritou, disseram os vizinhos. Pediu para não ser ferida. Chamou o nome de um homem: “Juninho”. Implorou que parasse. Ele fugiu na moto de Jackson, dono da casa. Os dois são suspeitos e seguem foragidos. Eram amigos de infância. Costumavam beber juntos.

Keila não imaginava que a bebida daquela noite teria gosto de fim.

Policial é suspeito de matar namorada

Em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, um policial militar é suspeito de ter matado a companheira, Amanda Carolina Pacheco, de 34 anos. O crime aconteceu no domingo (13).

Amanda era comerciante e estudante de gastronomia. O corpo foi encontrado pela madrinha, que ouviu o disparo e entrou no imóvel. A arma foi deixada na mão da vítima, numa tentativa de simular suicídio.

O PM, de 40 anos, afirmou que Amanda tirou a própria vida, mas a perícia contestou a versão. A trajetória da bala indica que ela não poderia ter atirado em si mesma. O policial foi preso em flagrante, passou por audiência de custódia e está em liberdade provisória.

As invisíveis

No Cabo de Santo Agostinho, ainda no sábado de terror, uma mulher correu por sua vida, gritou por socorro, tentou escalar um muro — mas não conseguiu. Morreu em um terreno baldio, nos fundos de casas comuns, na Rua da Merendiba, bairro de Pontezinha. Seu nome não foi divulgado. Talvez ninguém o saiba. Talvez ninguém o diga. Mas ela existiu, teve medo, tentou viver.

Em Garanhuns, neste domingo, Tatiane Serafim da Silva, de 33 anos, também caiu. Não em silêncio, mas sob o som dos tiros que a mataram na Rua Wilson Urquiza, no bairro do Magano.

Tatiane teve uma história atravessada por crimes e registros policiais, como tantos que são levados ao limite da sobrevivência. Era uma mulher. E foi morta. O atirador fugiu a pé. Nenhum nome foi associado ao disparo.

Em Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife, Jardilene da Silva Mendes, de 40 anos, foi esfaqueada até a morte neste domingo. O suspeito é o ex-cunhado. A polícia apura um desentendimento por dívida de drogas.

Aos olhos da investigação, foi mais um crime entre conhecidos, um acerto banal. Aos olhos da estatística, mais uma mulher morta. Mas Jardilene existiu antes da lâmina. Teve nome, corpo, história. E talvez, como tantas outras, seja enterrada sem manchetes, sem comoção, sem memória.

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