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Polícia

Famílias pedem Justiça após cabo da PM matar três em Bonito, no Agreste do estado

"Na história de Bonito, desconheço um momento tão trágico", diz tio de uma das vítimas


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Imagem ilustrativa da imagem Famílias pedem Justiça após cabo da PM matar três em Bonito, no Agreste do estado
Everton Gomes de Moura, de 34 anos; Paulo César Barbosa da Silva, de 34 e Jonas André da Silva Barros foram mortos por cabo da PM e motivação é desconhecida |  Foto: Divulgação nas redes sociais

Um triplo homicídio ocorrido na cidade de Bonito, no Agreste de Pernambuco, continua a repercutir na cidade.

Três homens foram mortos, pelo cabo da Policial Militar Rinaldo Henrique, que teria se apresentado ao Batalhão da Polícia de Caruaru neste último domingo (25). Em entrevista à TV Tribuna PE nesta segunda-feira (26), familiares das vítimas relataram o caso e pediram justiça. A motivação dos crimes é desconhecida.

Segundo a PM, o cabo foi recebido pelo comandante da unidade e conduzido a sede da Dinter I/PCPE, para ser feito o cumprimento do mandado de prisão temporária.

De acordo com testemunhas, os crimes ocorreram em via pública, perto de uma praça no centro da cidade, após uma manifestação política. O primeiro a ser morto foi Jonas André da Silva Barros, 30 anos. Ele deixa duas filhas, de 10 e 12 anos.

Em seguida, o PM tirou a vida de Paulo César Barbosa da Silva e de Everton Gomes de Moura, ambos de 34 anos. Uma quarta vítima se feriu com estilhaços de vidro, mas passa bem.

Segundo o tio de Paulo Cesar, Marcos Silva, seu sobrinho deixou duas filhas. “Nossa família está arrasada. Ele era filho único, a mãe está em estado de nervos, à base de remédios. Ele [o PM} destruiu a nossa família”. De acordo com o tio, Paulo César teria sido morto depois de participar de uma manifestação política. Ele estava em uma confraternização com amigos num bar.

Antes dos crimes ocorrerem, uma pessoa ouviu o cabo da PM falar, num bar, que o local tinha 20 pessoas, mas ele só tinha 17 balas.

“Na história de Bonito, desconheço um momento tão trágico. Ele só não matou mais pessoas porque elas conseguiram fugir. Isso mostra a maldade e a crueldade deste indivíduo”, acrescentou Marcos Silva.

O tio descartou a hipótese de o policial militar ter tido algum tipo de surto psicótico após o uso de bebidas alcoólicas. “Ele não surtou. Eu sei que os pais dele, as irmãs dele também estão sofrendo e devem ter sido pegas de surpresa também porque desde cedo esse indivíduo mostrava quem ele era”.

Fuga para Catende e retorno à cidade

As mortes ocorreram na madrugada da última sexta-feira, no centro de Bonito. Logo após, o PM teria fugido para a cidade vizinha de Catende, na Mata Sul do Estado, mas depois ele se apresentou à polícia, onde confessou os crimes. O suspeito ficou preso porque havia mandado de prisão temporária contra ele.

O militar foi levado para o Centro de Reeducação da Polícia Militar de Pernambuco. O tio de Paulo César, uma das vítimas, falou sobre a motivação do crime.

“Até agora nós estamos sem entender o que levou esse indivíduo a fazer isso. O que nos leva apenas a tirar conclusões era o temperamento dele. Frio, incontrolável e agressivo, mas não tem motivos. A gente está procurando um motivo que não justifique a atrocidade que ele cometeu”, finalizou Marcos Silva.

De acordo com Memo Moura, irmão de Everton, as imagens que circulam na internet são fortes e ele não teve coragem de ver. Everton também deixa dois filhos.

“O que ele fez foi uma tremenda covardia. Ele cometeu o crime de forma fria, calculista, detalhada, não houve nem briga. A gente está aqui pela justiça. Vamos lutar. Isso não vai trazer os nossos entes queridos de volta, mas vamos lutar até o final porque nós queremos uma resposta de todas as autoridades. Isso não pode ficar assim”.

Os familiares esperam que o homem perca a farda e enfrente o júri popular. “Uma pessoa como essa não honra a farda de um policial”.

Mãe de Jonas desconfiava de amizade

A irmã de Jonas, Joana Barros, contou que o suspeito era amigo da vítima, mas a mãe não gostava dele.

“Ele (Jonas) gostava dele. Chegou a levar ele lá para casa duas vezes, mas minha mãe nunca gostou dele, porque ele tinha cara de mau caráter. Inclusive, ele já mostrou a arma lá em casa, deu (o equipamento) na mão do meu irmão e tinha crianças no ambiente. Minha mãe achou um absurdo porque ele, no porte que ele tinha, não era para estar fazendo isso e minha mãe mandou meu irmão mandar ele embora, mas Jonas não tinha maldade com ninguém”.

Segundo Joana Barros, o suspeito sempre procurava seu irmão quando se desentendia com a esposa, de nome não identificado. 

Veja a matéria de Carlos Simões na TV Tribuna PE. Confira o link abaixo


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