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Polícia

Dois policiais entram em confronto com 7 homens da mesma família e são esfaqueados

PMs contaram que suspeitos estavam juntos e armados


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Imagem ilustrativa da imagem Dois policiais entram em confronto com 7 homens da mesma família e são esfaqueados
Um dos policiais foi esfaqueado perto do pescoço e escapou por pouco. As imagens são da rua durante a chegada de policiais |  Foto: Reprodução de imagem enviada à TV Tribuna

Em confronto na rua Rio Bahia, no bairro de Paratibe, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, dois policiais militares ficaram feridos. O caso ocorreu nas imediações da Fábrica Zummi, às 20h09 deste sábado (28) durante uma ronda.

Um dos policiais levou golpes de arma branca no rosto, perto do pescoço, e socos do lado esquerdo. O segundo soldado, por sua vez, teve a mão esquerda lesionada, também por faca. Ele levou socos nas costas e foi espancado com barras de ferro.

Apenas os primeiros nomes dos suspeitos serão revelados, uma vez que eles ainda não viraram réus: trata-se de Adeildo, 35 anos, já com histórico criminal de violência doméstica, com ameaça, injúria e lesão comporal. Ele teria sido o primeiro a atacar e, em seguida, alvejado por um disparo de arma de fogo da PM.

A bala transfixou seu braço esquerdo, na altura do bíceps, mas ele se encontra estável e custodiado pelo Estado no Hospital Miguel Arraes.

O outro envolvido no choque armado com os policiais chama-se Elyson, de apenas 20 anos. Ele também está internado no Miguel Arraes, no Bloco Cirúrgico, após levar um tiro na virilha, com saída nas nádegas. Porém, encontra-se sem risco de morte e segue custodiado pelo Estado. 

O terceiro homem, Ednaldo, 22 anos, foi levados para a Delegacia de Paulista. Os demais são: Evaldo, 42 anos, Ederaldo, 39, e Edvaldo, 43, e Eraldo, 41.

Todos passaram na mesma unidade de investigação. Adeildo, Ednaldo, Ederaldo e Edvaldo já tinham passagens pela polícia, ou seja, quatro dos sete. 

As informações foram conseguidas inicialmente por meio de testemunhas que passaram informações à TV de Tribuna.

Como tudo começou

Segundo relato dos dois policiais militares, ao realizar abordagem de rotina. Tudo começou quando um dos soldados observou a atitude suspeita de Ednaldo, em comunidade no bairro de Paratibe. Ele estava com as mãos na cintura e deu a entender que estava armado.

Quando percebeu a presença do policiamento, o indivíduo entrou numa casa e, de imediato, um colega de ronda o seguiu. O soldado tentou abordar o indivíduo, mas os outros seis suspeitos estavam dentro da residência, momento em que iniciaram as agressões contra o policial.

Os suspeitos dos crimes tentaram impedir a entrada de seu colega de trabalho no local, também PM. O policial ajudante ainda conseguiu entrar, mas foi agredido por golpes de arma branca, como faca e barra de ferro, além de murros.

Adeildo teria desferido um golpe de faca no solado F. enquanto Elyson desferiu, também com faca, um gople no soldo E.

Os policiais foram surpreendidos pelos indivíduos na abordagem. Os suspeitos estavam em posse de arma branca do tipo "faca", e uma "barra de ferro" e na casa onde estavam havia armas.

O efetivo reagiu à agressão, neutralizando "dois" dos "sete” envolvidos com disparos de arma de fogo.

Prisão em flagrante

Os criminosos só escaparam graças à chegada de novos efetivos na dua Eles foram detidos, como também foi frustrada a tentativa de atear fogo nas motocicletas, que já estavam sendo danificadas. Uma das motocicletas foi furtada e dos pneus furados.

No local, foram apreendidos duas facas peixeira, duas facas de serra, um galão contendo combustível, três aparelhos de celular e uma espingarda de pressão.

Os PMs feridos foram socorridos para a UPA da Tabajara. Eles receberam alta médica e seguiram para o DHPP com todos os envolvidos para a adoção das medidas cabíveis.

Após encerrar o procedimento, os policiais militares seguiram para a DPJM sendo ouvidos e liberados. Os dois suspeitos baleados foram socorridos para o Hospital Miguel Arraes e encontram-se fora de risco.

Em nota, a Polícia Civil informou estar investigando os casos de ameaça, desobediência, lesão corporal, porte ilegal de arma branca, resistência, dano depredação e tentativa de homicídio em decorrência de intervenção policial, que ocorreram no bairro de Paratibe.

Um inquérito foi instaurado para a completa apuração dos fatos e será investigado pela Delegacia de Paulista. As consequências não foram divulgadas até o fechamento desta matéria.

Veja mais informações na primeira edição do Jornal da Tribuna, conduzido por Moab Augusto, e com reportagem de Luciana Queiroz, nesta segunda-feira (29).

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