Crime cruel cometido em Vertentes, no Agreste, tem desfecho com prisões e dor
Mulher teve o corpo queimado e jogado dentro de uma fossa da zona rural
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Depois de repercussão nas redes sociais e no Agreste de Pernambuco, o enterro da dona de casa Rosilda Alves de Mendonça, de 52 anos, foi realizado com certa discrição, sem condições de velório, no município de Vertentes, na última sexta-feira (15). As informações foram repassadas por pessoas próximas à vítima neste sábado (16).
Rosilda não estava trabalhando, morava sozinha, recebia auxílio governamental. Ela teria sido morta por um casal conhecido dos moradores locais, mas com nomes de estrangeiros, respectivamente: Greicykelle e Jonhnilton.
Segundo informações do Jornal da Tribuna, 1º edição, comandado por Moab Augusto, o corpo da mulher precisou passar por perícia do Instituto de Medicina Legal do Recife por ter sido encontrado carbonizado e dentro de uma fossa no Sítio Serra da Cachoeira, também em Vertentes. Rosilda morava próximo da suposta dupla criminonosa.
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“A gente nunca tinha visto um crime tão bárbaro em Serra da Cachoeira”, disse a irmã Aldenice Alves. A irmã contou que Rosilda desapareceu no último sábado (9). Estava num churrasquinho e, depois, foi convidada para beber com o casal.
A polícia conseguiu localizar o corpo na última terça-feira (12) e na quinta-feira (14) as prisões foram efetuadas. Eles estavam foragidos.
A primeira a ser presa foi Grecikeli Maria dos Santos, por suspeita de homicídio qualificado. Estava em Moreno, cidade da Região Metropolitana do Recife. Já o companheiro, Jonhnilton Santos Gurgel de Amorim, se entregou em seguida. As idades não foram reveladas durante as apurações.
As investigações ficaram sob o comando do delegado de Vertentes, Flaubert Queiroz, que instaurou inquérito policial e representou pela prisão temporária do casal. As prisões contaram com as investigações 131ª e 21ª CP.
Segundo informações policiais, como a vítima era considerada alcoolista, um problema considerado de saúde mental, eles a chamaram para beber e tiraram sua vida. Depois, ocultaram o seu cadáver.
A motivação é de que a vítima estaria “dedurando” a atividade de tráfico dos autores para as autoridades públicas.
“Eu só espero Justiça. Não sei dizer porque fizeram uma crueldade tão grande. É um absurdo, eles não são seres humanos. Isso não se faz nem com um animal. Espero que Deus me dê forças para tirar essa jornada fora”, disse a irmã, dizendo que o casal deixou uma marca difícil de ser esquecida por ambas as famílias envolidas.
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