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Polícia

Áudio revela detalhes do crime e leva à prisão de policial por feminicídio

Policial Militar suspeito chegou a ir depor acompanhado de mais oito colegas de farda, além da advogada


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Imagem ilustrativa da imagem Áudio revela detalhes do crime e leva à prisão de policial por feminicídio
A técnica de enfermagem morava no bairro de Socorro, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife |  Foto: Reprodução do Instagram

O último áudio enviado à mãe por Maria Clara Adolfo Souza, 21 anos, foi decisivo para a Polícia Civil chegar à prisão de dois homens envolvidos na morte da jovem, que estava grávida. Um deles é o policial militar, com quem ela se relacionava há 3 anos. Ele está preso por acusação de feminicídio.

“Mãe, eu estou indo lá em cima, visse, preciso   pegar o dinheiro com (o amigo de João, Robson). Daqui a pouco eu chego”, diz um trecho do áudio que ajudou na elucidação do caso. O suspeito de ser o mandante do crime é um policial. O executor seria um amigo de infância dele.

Segundo informações extraoficiais, João Gabriel Tenório Ferreira seria policial militar mandante do feminicídio. A técnica de enfermagem morava no bairro de Socorro, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.

Policial Militar tinha pedido a técnica de enfermagem para abortar criança


Depois de deixar o áudio para a mãe, Maria Clara saiu de casa e foi alvejada por 11 tiros por volta de 20h30 do dia 24 de Julho Reprodução da TV Tribuna PE com acréscimo de legenda

De acordo com informações da mãe, o policial tinha pedido para Maria Clara fazer o aborto, pois tinha outro relacionamento. Contudo, ela decidiu levar a gravidez adiante e estava com três meses.

Depois de deixar o áudio para a mãe, ela saiu de casa e foi alvejada por 11 tiros por volta de 20h30 do dia 24 de Julho. Havia dois homens em uma moto. Eles desceram e pegaram o celular da vítima, o que levou, inicialmente, a suspeita de latrocínio.

Quando a mãe levou o áudio para a polícia, o policial militar chegou acompanhado de uma advogada e de mais oito policiais militares.

Policial militar chega à delegacia acompanhado de mais oito colegas de farda

A reportagem da TV Tribuna PE acompanhou o caso. João chegou ao lado de oito colegas de farda tentando demonstrar prestígio e força, mas também não deixou de provocar medo em quem está presente, o que deixou uma pergunta no ar: para quê lever essa quantidade de gente para acompanhá-lo? 

No entanto, não adiantou. Os dois suspeitos prestaram depoimento na 2ª Delegacia Especializada da Mulher de Prazeres (2ª DEAM), em Jaboatão dos Guararapes. Pouco depois, o policial militar foi preso e encaminhado ao Centro de Reabilitação da Polícia Militar. O amigo dele, de nome não revelado ainda, está no Cotel.

A corregedoria da Secretaria de Defesa Social está aguardando a documentação para instaurar o processo disciplinar.

Raquel Lyra fala sobre feminicídios

Na época do crime, a governadora Raquel Lyra (PSDB) disse que os policiais iriam ser investigados por crimes de feminicídio como se fossem pessoas comuns.

“Não iremos aceitar atos de violência contra nenhuma mulher pernambucana. Todos os crimes serão investigados e punidos seguindo a letra da Lei", escreveu em uma das redes sociais.

Dados alarmantes de mulheres mortas por homens que amavam

Segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), 37 mulheres foram vítimas de feminicídio em Pernambuco nos primeiros seis meses de 2024.

Esse número representa um aumento de 15,6% em comparação ao mesmo período de 2023, quando 32 mulheres perderam a vida.

Além disso, entre janeiro e junho deste ano, foram registradas 26.646 denúncias de violência doméstica ou familiar no Estado, o que resulta em uma média diária de 148 queixas.

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