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Esporte Pernambuco

Torcedor confessa ter jogado pedra em ônibus do Fortaleza após jogo contra o Sport

Jovem tem 19 anos e se apresentou à Polícia Civil nesta segunda-feira


Imagem ilustrativa da imagem Torcedor confessa ter jogado pedra em ônibus do Fortaleza após jogo contra o Sport
Rapaz que confessou o crime foi acompanhado pelo advogado Ivison Tavares |  Foto: Reprodução da TV Tribuna PE

Um jovem de 19 anos se apresentou à Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core), nesta segunda-feira (26), para confessar que havia sido o responsável por jogar uma pedra que atingiu o ônibus do Fortaleza. O time cearense enfrentou o Sport no dia 21 de fevereiro e seis atletas do clube ficaram feridos após a partida.

O rapaz prestou depoimento à polícia acompanhado pelo advogado Ivison Tavares, que representa a Torcida Jovem do Sport - a maior do clube leonino. O caso foi dado com exclusividade pela TV Tribuna PE (Band/canal 4). A reportagem foi feita por Carlos Simões.

O advogado fez questão de frisar que o rapaz não é associado da torcida, nem do clube, mas estava num grupo que retornava do estádio pela BR-232, onde o ônibus que levava o time do Fortaleza foi alvejado.

Segundo Ivison Tavares, alguns torcedores haviam recebido a informação de que, no ônibus, estava a torcida organizada do Fortaleza, uma vez que estava sendo escoltada apenas por três motos. De acordo com o advogado, eles imaginavam que iam ser atacados e se antecederam.

O repórter Carlos Simões perguntou se o ataque foi planejado, como acredita o coordenador do Grupo de Trabalho de Futebol da SDS-PE, o coronel Alexandre Tavares, mas o advogado negou.

“Não, eu posso afirmar com total certeza que não foi planejado”, disse. O advogado contou que seu cliente estava num ônibus que parou para auxiliar outro que havia quebrado em meio a um engarrafamento.

“Eles pararam para auxiliar no apoio desse ônibus, que estava quebrado, e foi quando veio passando essa escolta. Por ter sido uma escolta muito pequena, foram apenas três motos, eles concluíram que tratava-se dessa outra organizada”, disse.

“A versão que ele apresenta é que eles se muniram desses artefatos para se proteger de um eventual ataque e atacaram”, acrescentou.

Em outro momento, Ivison Tavares explicou que, por ter 19 anos, o caráter do jovem ainda não está totalmente formado. “Na verdade, de forma alguma, se exime na conduta individual do que ele fez, e tanto que ele veio de forma espontânea. Ele quis vir aqui para assumir, olha, eu de fato arremessei uma pedra assim (...).

Indagado porque os torcedores não pararam de atacar o ônibus quando não receberam revide, o advogado afirmou, com um tom irônico: “Mas pararam. Eles não estão jogando pedras até agora, eles pararam”.

O repórter Carlos Simões ainda indagou porque o rapaz demorou tanto tempo para se apresentar à polícia, o que só aconteceu após vir a punição do Sport.

“Eu acho que é um jovem de 19 anos, como já foi dito, que já tem que arcar com suas responsabilidades como homem, mas ainda assim é um jovem. Eu quero que você se coloque no lugar dele e imagine como é que está a família dele, como é que está ele, as pessoas que não corroboram com isso”.

Para Ivison Tavares, o caso não pode ficar impune, mas o seu cliente também não pode responder pelo que não fez.

O advogado reclamou do fato de toda torcida do Sport estar sendo penalizada pelo que houve após o jogo e o próprio clube leonino, que não pode jogar com a torcida nos jogos da Copa Nordeste e Copa do Brasil. A decisão foi anunciada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva na sexta-feira passada (23). Um dos jogadores do Fortaleza teve traumatismo.

O advogado disse que todos os diretores da Torcida Jovem ainda estavam na Arena quando os ataques aconteceram e não têm nada a ver com os crimes.

“Eles não são coniventes com o que aconteceu. Toda a diretoria da Torcida Jovem que está levando a culpa disso que aconteceu, estava na presença de outros torcedores do Fortaleza (na Arena)”.

Ivison Tavares deu a entender que o jovem falou o que sabia sobre os ataques no dia do jogo.

Procurada à tarde para saber se houve alguma prisão do caso, a Polícia Civil de Pernambuco informou que, até o momento, não houve prisão relacionada ao caso.

“Nesta segunda (26), estão acontecendo ouvidas de testemunhas. Além dos depoimentos, a PCPE segue com outras diligências da investigação do caso. Mais detalhes serão apresentados à imprensa em momento oportuno”, disse em um trecho da nota.



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