Santa Cruz e Sergipe se enfrentam em mata-mata com ingressos quase esgotados
Veja entrevista do centroavante Ariel, que deve estrear no jogo que será realizado neste sábado na Arena
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O Santa Cruz joga com força máxima e novidades neste sábado (9), diante de mais 30 mil torcedores do Santa Cruz que já garantiram presença para acompanhar o time em campo na partida de volta contra o Sergipe. Está sem desfalques, com salário em dia e ambiente favorável para o jogo da segunda fase do Campeonato Brasileiro da Série D. A nação Tricolor Coral está na contagem regressiva.
O duelo decisivo do mata-mata será neste sábado (9), às 17h, na Arena de Pernambuco. Para avançar direto, o Tricolor do Arruda precisa vencer por uma diferença mínima de dois gols; se ganhar por apenas um gol, a decisão será nos pênaltis. O time deve contar com estreia do centroavante Ariel. (Veja entrevista abaixo)
Na partida de ida, realizada em Aracaju, o Santa Cruz foi derrotado por 2 a 1, com o gol tricolor anotado por Geovany, em finalização de fora da área após cobrança ensaiada de escanteio.
Com o resultado adverso, o time pernambucano precisará de um triunfo para manter viva a chance de classificação. Na primeira fase, o Santa Cruz terminou na segunda colocação do grupo 3, somando 27 pontos com oito vitórias, três empates e três derrotas, saldo de gols positivo de 10, ficando atrás apenas do América-RN, que liderou com 29 pontos.
Do outro lado, o Sergipe avançou como terceiro colocado do grupo 4, com 22 pontos, fruto de seis vitórias, quatro empates e quatro derrotas.
Se passar de fase, o Santa Cruz enfrentará nas oitavas o vencedor do confronto entre Altos-PI e Independente-AC. Na primeira partida, o time piauiense aplicou uma goleada por 5 a 1 jogando fora de casa.
Ariel, centroavante argentino, está pronto para o mata-mata e confia na virada do Santa Cruz
Com a estreia no mata-mata marcada para este sábado (9), na Arena de Pernambuco, o experiente centroavante argentino Ariel concedeu entrevista exclusiva e falou sobre suas expectativas para o jogo decisivo contra o Sergipe, além de destacar seu perfil dentro de campo e o carinho pela torcida coral.
Ariel, seja bem-vindo ao Santa Cruz. Quais características você destacaria no seu estilo de jogo para os torcedores?
“Boa tarde a todos. Minhas características são de ataque centralizado dentro da área. Eu sou forte, jogo a partir dos três quartos de campo para frente. As expectativas são muito boas, principalmente agora que cheguei. Espero fazer muitos gols para a torcida.”
E em relação à sua condição física, como está? Você já treina com o grupo e está apto para jogar no sábado?
“Minhas condições físicas estão ótimas. Estou trabalhando com o grupo, me adaptando também ao fuso horário. Cheguei com 13 horas de diferença, mas agora estou pronto e apto para o jogo.”
O que te motivou a aceitar esse desafio no Santa Cruz e no futebol nordestino, neste momento da sua carreira?
“O Santa Cruz é um clube muito grande, não é um clube para Série D, é muito maior do que isso. Gostei do projeto, da torcida, que me recebeu muito bem. Foi muito convincente, então espero ficar muito tempo aqui fazendo gols. O foco é o jogo de sábado.”
Você já jogou em grandes clubes e em várias ligas. Como avalia a torcida do Santa Cruz, famosa por sua paixão?
“A torcida é uma loucura. Já falei com minha família que na terça-feira tinham 20 mil ingressos vendidos. Eles merecem tudo o que a gente faz. Estou convencido de que no sábado faremos um bom trabalho e vamos conquistar a vitória. O time está focado e a torcida faz esse clube ser ainda maior. É fundamental jogar em casa e reverter o resultado.”
Como foi seu primeiro contato com o grupo e a comissão técnica desde sua chegada ao Recife?
“Fui recebido com um abraço caloroso pelo grupo e comissão. Assim que decidi vir, comecei a treinar. É um grupo com qualidade, muitos jogadores que atuaram nas principais ligas daqui. Eles foram muito amigos desde o primeiro dia.”
Você assistiu ao primeiro jogo do mata-mata. O que achou da atuação do time e do que faltou para vencer? Está confiante para sábado?
“Assisti ao jogo, o time mostrou união, trabalho e perseverança para fazer o melhor. Sofremos um gol cedo, que mudou nossa forma de jogar, mas isso já ficou para trás. Agora é foco total no sábado, já estudamos o vídeo para tentar reverter o resultado. Com trabalho e união, vamos passar de fase.”
Notei que você escolheu o número 37 na camisa. Tem alguma história especial com esse número?
“Sim, quando tinha 16 anos fui promovido ao time principal, e o número que estava disponível era o 37. Na minha estreia com esse número, joguei contra o Boca Juniors, diante de 40 mil pessoas. Desde então, o 37 é meu número de sorte. Espero que traga sorte aqui também. Quero agradecer à minha família que chega em breve, e aos meus amigos Rafael, Diego Raguseu e Franco Carvalho, que me apoiaram muito.”
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