No aniversário de Kuki, torcida mantém vaquinha para ajudar ex-jogador do Náutico
Ídolo alvirrubro completa 54 anos internado na UTI, após sofrer AVC; campanha une torcidas do trio de ferro para ajudar no tratamento
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No dia em que completa 54 anos, o eterno camisa 11 do Náutico, Kuki, segue recebendo homenagens — e apoio. Lançada no último dia 25, a vaquinha solidária promovida pelas torcidas do trio de ferro (Sport, Santa Cruz e Náutico) continua firme para ajudar o ex-jogador, internado após sofrer um AVC no início da semana passada.
"Quando o assunto é solidariedade não há cores nem rivalidade”, diz um trecho da nota assinada pelos três clubes, o que não impede, de forma alguma, que ele o ex-atleta seja ajudado por outras torcidas do estado, seja do Grande Recife ou do interior de Pernambuco.
O terceiro maior artilheiro da história do clube está internado na UTI Neurológica do Real Hospital Português.
O INCRÍVEL KUKI

Nascido no Ceará e batizado com o nome de Sílvio Luiz Borba da Silva, o Incrível Kuki vem recebendo todo apoio da equipe médica, de amigos e do Náutico, mas o momento ainda é de aumentar esta corrente do bem.
A campanha do trio de ferro é para estimular a doação de qualquer valor através da chave PIX 089.089.444-27 (CPF), em nome de Vanessa Kelly Melo de Paula.
O Tribuna Online PE, portal da TV Tribuna PE/Band, reforça para o torcedor ou torcedora não esquecer de checar o nome completo antes de fazer a transferência.
“Queríamos que seu aniversário de 54 anos fosse comemorado de outra forma e não com você internado no hospital. Mas, aproveitamos a data para reforçar o amor, o carinho e a gratidão por tudo que você representa”, diz um trecho de outra nota publicada pelo clube alvirrubro nesta sexta-feira (30).
“Feliz aniversário camisa 11. Nossa torcida, nossa energia e nosso sentimento estão com vocês. Vai dar tudo certo”, continua o comunicado do Náutico.
SAIBA MAIS SOBRE O ETERNO CAMISA 11
Kuki nasceu no sertão do Ceará, mas foi no interior do Rio Grande do Sul, sob os cuidados da avó Dona Irene, que cresceu e aprendeu a equilibrar sonhos e responsabilidades.
Aos 14 anos, já trabalhava em uma fábrica de calçados e sonhava com o futebol nas horas vagas. Destacando-se nas categorias juvenis em times da sua região aos 16 anos, tentou a sorte no Grêmio, mas sem sucesso, o que o abalou bastante.
A negativa o afastou dos gramados, mas não por muito tempo. Aos 23 anos, recomeçou no Encantado, no Campeonato Gaúcho — início de uma caminhada que o levaria a se tornar eterno camisa 11 no Náutico. Ele estreou no time profissional do clube alvirrubro em 21 de janeiro de 2001, aos 28 anos, fazendo 184 gols ao longo de sua trajetória no time.
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