Em clássico sem público e "insosso", Sport e Náutico empatam em 2x2 na Arena
Resultado manteve o Rubro-negro na liderança do Grupo A, agora com 11 pontos. Já o Timbu continua na 4ª colocação do Grupo B, com seis pontos
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Sabe quando alguém consegue complicar o simples? Pois bem, foi justamente o que aconteceu no clássico desta quarta-feira (20), entre Sport e Náutico, na Arena de Pernambuco, pela antepenúltima rodada da primeira fase do Nordestão 2024.
Isso porque os dois treinadores, o rubro-negro Mariano Soso e o alvirrubro Allan Aal, resolveram mudar consideravelmente as escalações para o início do duelo, com o objetivo de poupar titulares. Apesar do fraco futebol apresentado pelas duas equipes, a partida terminou empatada em 2x2.
O resultado manteve o Rubro-negro na liderança do Grupo A, agora com 11 pontos, a duas rodadas do fim da primeira fase. O Alvirrubro, por sua vez, continuou na quarta colocação do Grupo B, indo aos seis pontos, mas correndo riscos de perder duas posições, caso Treze-PB e Itabaiana-SE vençam seus compromissos nesta quinta (21), diante de Botafogo-PB e Maranhão, respectivamente.
Vale a pena lembrar que o jogo foi disputado de portões fechados como punição ao Sport pelo atentado sofrido pela delegação do Fortaleza no dia 22 de fevereiro, e que foi provocado por integrantes da principal organizada do Sport, a Torcida Jovem.
Mudanças que prejudicaram rendimento das equipes
No caso do Sport, a situação foi ainda mais explícita. O Leão entrou em campo com um time reserva e, o que é pior, com uma formação inédita até agora na temporada. Já no lado alvirrubro, o meia Patrick Allan, que vem sendo o destaque da equipe neste ano, começou no banco de reservas.
Por conta dessas ideias “mirabolantes” dos treinadores, o primeiro tempo deu até sono. Afinal, com a falta de entrosamento em campo, o primeiro tempo foi marcado por um show de erros de todos os tipos.
Basta lembrar que, aos 27 minutos, o goleiro leonino Thiago Couto tocou na “fogueira” para Ítalo, que acabou se atrapalhando mais ainda com um passe fraquinho na entrada da área. Aí o estreante Sousa, que não tem nada a ver com isso, aproveitou para fazer 1x0.
Apesar da apatia rubro-negra, o Sport chegou ao empate quatro minutos depois. Em falta cobrada em dois lances, Felipinho pisou na bola e Tití Ortiz bateu com maestria no ângulo direito de Vágner.
Na etapa complementar, o argentino Mariano Soso começou a colocar os titulares em campo. A partir daí, o Leão tomou conta do jogo. Tanto que, aos 16 minutos, após saída errada da defesa alvirrubra, Romarinho, que tinha acabado de entrar em campo, saiu driblando todo mundo e bateu no ângulo esquerdo para virar o marcador.
Foi quando o técnico Allan Aal passou a mexer no time com as entradas de Patrick Allan, Ray Vanegas, Kauan Maranhão e Thalissinho. As mudanças deram resultado porque, aos 49, após um contra-ataque, o zagueiro rubro-negro Nassom acabou marcando um gol contra de cabeça. A pressão alvirrubra foi tanta no final do que, por muito pouco, não conseguiu virar o placar.
Torcidas organizadas perdem espaço
Após determinar que os dois jogos finais do Estadual, entre Náutico e Sport, contem apenas com as presenças das torcidas mandantes, a Federação Pernambucana proibiu a entrada nos estádios de faixas, bandeiras e demais adereços que façam alusão às duas principais torcidas uniformizadas dos dois clubes. A medida já passou a valer a partir do Clássico dos Clássicos desta quarta-feira (20).
O ato administrativo da Federação Pernambucana de Futebol seguirá valendo por toda a temporada, nos jogos de Náutico e Sport nas demais competições.
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