Eleição do Sport: três chapas disputam mandato executivo até o final de 2026
Chapas de oposição se enfrentam para comandar o clube até o próximo ano, em pleito realizado após a crise que levou à saída de Yuri Romão
O Sport Club do Recife realiza nesta segunda-feira (15) sua eleição para a presidência executiva, com três chapas concorrendo ao "mandato tampão" que se estenderá até o final de 2026. O pleito ocorre após a renúncia de Yuri Romão, oficializada na última sexta-feira. Esta será a quinta eleição para o cargo nos últimos cinco anos do clube.
A votação começou às 8h, de forma exclusivamente presencial, e termina pontualmente às 18h. Devido às obras na sede social, o local escolhido para receber os sócios aptos é o estacionamento das sociais da Ilha do Retiro.
Todos os três candidatos que concorrem ao pleito se posicionam como oposição à direção que renunciou. O processo de votação é estritamente presencial, utilizando cédulas impressas que serão rubricadas previamente pela Comissão Eleitoral. A contagem dos votos terá início imediatamente após o fechamento das urnas, às 18h.
Quem está apto a votar
Segundo a lista oficial divulgada pelo clube, 6.163 sócios estão aptos a participar do processo eleitoral. No entanto, o Sport orienta que qualquer torcedor que se considere em condições de votar, mas não encontre seu nome na lista, deve comparecer ao local para fazer uma consulta à Comissão Eleitoral.
Para exercer o direito ao voto na eleição rubro-negra, o associado titular deve cumprir os seguintes requisitos:
- Ter 18 anos completos na data da eleição.
- Ser sócio, no mínimo, desde 15 de dezembro de 2023.
- Estar adimplente com o clube até outubro deste ano.
Veja relação de quem está apto a votar aqui
Chapas concorrentes
As três chapas inscritas para a disputa do mandato executivo são:
A renúncia de Yuri Romão, oficializada na última sexta-feira (12), foi o ápice de uma intensa crise que marcou o Sport em 2025. O principal catalisador foi o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro, um resultado que o próprio dirigente classificou como "indefensável" e "desastroso" e que se somou a uma grande instabilidade no comando técnico, com uma alta rotatividade de treinadores.
Em meio a esse cenário esportivo negativo, a gestão também sofreu forte pressão da torcida e da oposição, especialmente após a polêmica venda da operação do jogo contra o Flamengo para a Arena de Pernambuco por R$ 3 milhões líquidos.
A decisão de não mandar a partida na Ilha do Retiro gerou intensa revolta nas arquibancadas, levando Romão a se desculpar publicamente e admitir o erro.
Diante do que ele e seu vice, Raphael Campos, chamaram de "cenário bélico" na política interna, a renúncia foi costurada antecipadamente "em prol do clube".
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