Cinema São Luiz recebe programação do 16º Janela Internacional de Cinema do Recife
Nos dias 1º e 2 de novembro, a programação da mostra exibirá lançamentos nacionais e internacionais, clássicos e curtas-metragens
Entre os dias 1º e 2 de novembro, sábado e domingo, respectivamente, o Cinema São Luiz traz à programação os filmes que compõem a 16ª edição do Festival Janela Internacional de Cinema. Em mais um ano, a mostra exibirá lançamentos nacionais e internacionais, clássicos restaurados e sessões especiais de curtas-metragens de Jomard Muniz de Britto. Os ingressos podem ser adquiridos na plataforma Sympla do Janela.
Este ano, a curadoria da mostra, que chega à sua 16ª rodagem, ficou a cargo de Pedro Azevedo Moreira, diretor de programação do festival; dos cineastas e escritores Felipe André Silva e Dodô Azevedo; da multiartista Biarritzzz e do montador e crítico Montez.
DOCUMENTÁRIO SOBRE GAZA E CURTA DE CINEASTA PERNAMBUCANO
A primeira sessão do sábado (1º), às 14h, será o documentário “With Hasan in Gaza”, do realizador palestino Kamal Aljafari, que, por meio de registros de antigas imagens, capta vislumbres da vida cotidiana e fragmentos de uma realidade agora irreversivelmente transformada da Palestina. A partir das 16h30, o cineasta pernambucano Fábio Leal apresenta o seu novo curta-metragem, Faz-Tudo, que abrirá a sessão do longa “Nem Deus é Tão justo Quanto Seus Jeans”, de Sérgio Silva.
Além desses, às 18h30, haverá exibição do média-metragem “Os Arcos Dourados de Olinda”, que abre a sessão comemorativa de 60 anos do clássico “São Paulo S.A (1965)”, de Sérgio Person, que culminará em debate com a cineasta e filha do realizador, Marina Person, e o cineasta Kléber Mendonça Filho. Já às 21h10, as produções “Ajude os Menor”, de Janderson Felipe e Lucas Litrento, e “Morte e Vida Madalena”, de Guto Parente, debutam na tela do São Luiz.
HOMENAGENS A DAVID LYNCH E MUNIZ DE BRITO
No domingo (2), às 13h, em homenagem ao legado do mestre do cinema surrealista norte-americano David Lynch, o templo do cinema pernambucano traz coletânea de sete curtas-metragens experimentais anteriormente publicados no site DavidLynch.com — Out Yonder: The Neighbor Boy (11’), Darkened Room (12’), Industrial Soundscape (10’), Boat (8’), Lamp (30’), Bug Crawls (5’) e Intervalometer Experiments (19’) —, que exploram o universo surreal e sensorial do artista, entre imagens brutas, som experimental e fragmentos de realidade distorcida.
Outro homenageado do dia será o cineasta, poeta e ensaísta pernambucano Jomard Muniz de Britto, que ganha mostra especial de custas recém-restaurados, às 14h45. A Sua obra é marcada por humor, irreverência e crítica mordaz às estruturas de poder e à moral burguesa. Serão exibidos: Jogos Labiais Libidinais (1979), Inventário de um Feudalismo Cultural (1978, 12’), Alto Nível Baixo (1977, 6’), Discurso Classe Média (1977, 4’) e Palhaço Degolado (1976, 13’).
Além dos curtas de Lynch e Muniz de Britto, o festival também evidencia produções aclamadas em festivais internacionais como “Kontinental 25”, de Radu Jude”, que será exibido às 16h15, além dos nacionais “Papagaios”, de Douglas Soares, e “Dolores”, do pernambucano Marcelo Gomes e Maria Clara Escobar, com sessões às 18h20 e 20h30, respectivamente. As duas últimas projeções culminarão em debates.
Toda a programação do Janela Internacional de Cinema do Recife (@janeladecinema) pode ser conferida nas redes sociais da mostra e na perfil oficial do Cinema São Luiz (@cinemasãoluizpe).
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