CAIXA Cultural Recife apresenta “Três Luzes”, monólogo com dramaturgia instigante
No palco, o espetáculo mergulha nas reflexões de uma mulher presa em um elevador durante um blecaute
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De 11 a 14 de dezembro, entre quarta e sábado desta próxima semana, a CAIXA Cultural Recife recebe, às 20h, o monólogo “Três Luzes”, estrelado pela atriz paranaense Cássia Damasceno e dirigido pelo cineasta potiguar Aristeu Araújo, que também é coautor da dramaturgia.
No dia 13 de dezembro (sexta-feira), a apresentação contará com intérprete de Libras e será seguida de um bate-papo com o público. O projeto tem patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.
No palco, o espetáculo mergulha nas reflexões de uma mulher presa em um elevador durante um blecaute. À medida que a escuridão e a luz interagem, memórias de sua infância e de seus pais emergem, se entrelaçando com pequenos ensaios que exploram aspectos contraditórios da história da humanidade.
Peça é uma autoficcção criada a partir das histórias de vida de Cássia e Aristeu
A peça é uma autoficção, tecida a partir das histórias de vida de Cássia e Aristeu, que além de parceiros de criação, compartilham uma convivência como companheiros de vida.
Em “Três Luzes”, os dois reúnem lembranças da infância para abordar temas universais como medos e sonhos, explorando os cenários de sombra e luz que marcaram suas trajetórias pessoais e artísticas.
Com uma narrativa sensível e profunda, o espetáculo promete emocionar e provocar reflexões sobre o passado e as complexidades da existência humana.
'Três luzes' fala sobre sonhos e medos
A atriz conta que a criação se deu organicamente no período pandêmico da Covid-19, num forçado exercício de repensar a vida e suas marcas, e de descobertas em comum com Aristeu. “O espetáculo ‘Três Luzes’ fala sobre os sonhos e medos que nós – filhas e filhos – temos, assim como os sonhos e medos de nossos pais, porque falando de nossos núcleos, falamos de todos”, afirma Cássia.
“Nesses devaneios a gente passou pela ancestralidade, ao falar dos nossos pais em histórias que têm como pano de fundo os blecautes que nos dão chance de falar de medos. Na peça, tem fobia para todo mundo, mas também falamos dos sonhos. É uma peça bem democrática, cada um sai com uma coisinha diferente”, explica Aristeu.
A equipe conta com a iluminação de Nadja Naira, a assistente de direção e produtora executiva Jade Azevedo, a musicista Julia Kübler - que acompanha Cássia Damasceno no palco durante o espetáculo -, e o diretor musical Luiz Lepchak, além da consultoria dramatúrgica de Henrique Fontes.
Completam o time do espetáculo Eduardo Giacomini (cenografia), Amábilis de Jesus (figurino), Vilson Kurz (cenotécnica), Kenia Coqueiro (caracterização) e Chico Santarosa (desenho de som). A obra teve estreia nacional no Festival de Teatro de Curitiba e passou também pela CAIXA Cultural Curitiba e Fortaleza.
Atriz:
Cássia Damasceno é atriz e administradora cultural. No cinema, foi ganhadora de doze prêmios como melhor atriz, com destaque para o Cine Pe2020 e Short to the Point (Romênia), pelo curta “Vai Melhorar” (direção de Pedro Fiuza), além do Kikito no 47º Festival de Cinema de Gramado, com o curta “A Mulher que sou” (direção de Natália Tereza).
Diretor:
Aristeu Araújo é cineasta e crítico de cinema. Dirigiu nove curtas-metragens, entre eles os filmes “Quando as Coisas se Desmancham” e “Naquela Noite Ele Sonhou com Um Mar Azul”. Atua, principalmente, como montador de filmes, com destaque para os longas “A Mesma Parte de Um Homem” e “Mães do Derick”. Também atua como curador e produtor de mostras de cinema, tendo levado ao público as mostras “Autorretratos”, “Ser Tão Pop” e “Lembrando Joaquim Pinto e Nuno Leonel”, dentre outras. Como crítico de cinema, já publicou textos em diversos veículos, entre eles o Jornal Plural e a Revista Moviola, que foi fundador, além de outros sites e jornais.
Outras informações nas redes: https://www.instagram.com/3luzes/
Serviço:
[Teatro] Três Luzes
Endereço: Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife – Marco Zero
Data: de 11 a 14 de dezembro de 2024 (quarta a sábado)
Horário: às 20h
Ingressos: R$ 15 (meia entrada para clientes CAIXA e casos previstos em lei) e R$ 30 (inteira) | Vendas no site e bilheteria da CAIXA Cultural, a partir do dia 06/12
Na sexta-feira (13), a sessão contará com intérprete de Libras e bate-papo após a apresentação
Classificação indicativa: 12 anos
Acesso para pessoas com deficiência
Informações: Site CAIXA Cultural | Instagram @caixaculturalrecife
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