Movimentação de cargas no Porto de Suape cresce 5% no 1º semestre
Porto pernambucano é sexto terminal público brasileiro em movimentação de cargas
Escute essa reportagem

O Complexo Portuário de Suape, em Ipojuca, Região Metropolitana do Recife, encerrou o primeiro semestre deste ano com crescimento de 5% nas operações em relação ao mesmo período de 2022, totalizando 12,1 milhões de toneladas entre embarques e desembarques. O porto pernambucano é sexto terminal público brasileiro em movimentação de cargas.
Entre janeiro e junho deste ano, Suape registrou 768 atracações de navios, número 7% superior às 718 operações do ano anterior. Em termos financeiros, o faturamento bruto do porto foi de mais de R$ 148 milhões.
De acordo com o diretor-presidente de Suape, Marcio Guiot, o crescimento do porto está atrelado à sua localização estratégica, infraestrutura e ao uso de novas tecnologias, proporcionando mais celeridade no embarque e desembarque de mercadorias. Guiot destaca que o terminal está próximos dos grandes centros da Europa e dos Estados Unidos, e isso tem sido um grande fator de atração de novos negócios.
De acordo com o Anuário Estatístico da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), os granéis líquidos e gases representaram 71,1% (8.657.205 toneladas) da movimentação semestral do Porto de Suape, seguidos de cargas conteinerizadas (22,3% e 2.714.329 t), granéis sólidos (4,4% e 532.528 t) e carga geral solta (2,2% e 271.950 t). As rotas de longo curso de granéis líquidos ligam o atracadouro pernambucano a países diversos, a exemplo de Singapura, Estados Unidos, Gana, Holanda, Turquia, Argentina, Bélgica, Emirados Árabes Unidos, entre outros.
Outro destaque do porto é o hub de veículos, o maior do Norte/Nordeste, que opera com exportação, importação e operação de transbordo. No semestre, o terminal de veículos registrou aumento de 59% nas operações, com embarque/desembarque de 42.123 unidades de marcas e fabricantes diversos.
Suape é a porta de saída para os carros da Stellantis, produzidos na fábrica da Jeep, em Goiana, e da Fiat, em Betim (MG), tendo como destino países como Argentina e México. No setor de importação, recebe unidades da Toyota e General Motors (GM), além de realizar operação de transbordo de veículos fabricados no Uruguai e na Argentina e distribuídos para vários países do continente americano a partir de Pernambuco.
Comentários