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Economia

Cachaça pernambucana Sanhaçu recebe título de melhor do Brasil

Bebida produzida no Engenho Sanhaçu, em Chã Grande, no Agreste, disputou título com cinquenta cachaças de nove estados brasileiros


Imagem ilustrativa da imagem Cachaça pernambucana Sanhaçu recebe título de melhor do Brasil
As três cachaças premiadas |  Foto: Max Barreto/Divulgação

Com menos de um ano de mercado, a cachaça Sanhaçu Soleira, produzida no Engenho Sanhaçu, na zona rural de Chã Grande, no Agreste pernambucano, saiu na frente e conquistou o título de melhor cachaça do Brasil, após a disputa com cinquenta cachaças de nove estados brasileiros.

De 3 categorias, os únicos produtores do estado na fase final conquistaram outras duas: (2º lugar) – cachaça Origem e (21º lugar) com a cachaça Freijó. A conquista nesta 6ª edição, divulgada na última sexta-feira (10), foi a mais acirrada da história do Ranking Cúpula da Cachaça, grupo organizador do maior concurso de cachaças do país.

Presente em todo Brasil, com exportação para Suíça e Estados Unidos, a família Barreto Silva, à frente da Sanhaçu, soma 17 anos de mercado, acumulando 47 premiações, nacionais e internacionais.

Além da cachaça, rapadura e mel de engenho também estão entre os produtos orgânicos produzidos no local, considerado o primeiro engenho movido a energia solar do Brasil.

O Engenho Sanhaçu é também pioneiro por fabricar a primeira cachaça orgânica de Pernambuco, tem também o título da produção da primeira cachaça do Brasil com Selo de Envelhecimento Sustentável (SES).

Atualmente, a marca conta com 11 produções próprias; 5 de linha, 3 edições especiais, 3 edições limitadas e mais 2 edições colaborativas. Para a produtora Elk Barreto, uma das responsáveis pela gestão da Sanhaçu, além dos irmãos Oto e Max Barreto, o sentimento é um misto de “nem acredito” com “eu sempre soube”.

Ela lembra que quando a família investiu no negócio, no começo, ainda sem muita expectativa, ela questionava a Deus quando viria o reconhecimento e se valia mesmo a pena, seguiu com o sentimento de perseverar e de entregar o melhor.

“Todas as premiações que recebemos até hoje foram muito comemoradas, nos deixaram felizes demais, mas essa tem um sabor especial”, adianta. Ela completa: “Não é mais um prêmio, esse é tipo o Oscar da Cachaça. Hoje é a premiação mais almejada no Brasil. É o maior, mais abrangente e mais democrático concurso de cachaça que existe no mercado”.

Elk diz que a família sente muito pelo prêmio ter vindo cinco meses depois da partida do grande responsável pela Sanhaçu, o pai, Sr. Moacir Eustáquio, que há 31 anos desenvolveu um modelo inovador, orgânico, competitivo e sustentável. Então, ela encerra: "Temos certeza que ele está feliz e orgulhoso de nós e do trabalho que ele desempenhou em vida”.

Confira as três premiações conquistadas pelo engenho pernambucano:

1º LUGAR NO PÓDIO GERAL: ficou para a cachaça Sanhaçu Soleira, de 500ml, com apenas sete meses de mercado e primeiro prêmio no mercado. O curioso dessa bebida é a metodologia soleira por 5 anos e meio de envelhecimento. Soleira é um método de envelhecimento muito usado por vinho. A soleira da cachaça Sanhaçu passou por 29 barris, sendo o último, um barril virgem;

2º LUGAR NA CATEGORIA CACHAÇA BRANCA: a cachaça branca, Sanhaçu Origem de 375 ml e 700 ml já foi premiada em outros concursos nacionais, inclusive em 2020, chegou a concorrer antes mesmo do rótulo ir para o mercado em um concurso em Bruxelas. Ela não passa por nenhum de envelhecimento, apresenta teor alcoólico alto;

21º LUGAR NA CATEGORIA ARMAZENADA E ENVELHECIDA: o título ficou para a cachaça pioneira da Sanhaçu, lançada em 2007, a Freijó, de 375ml e 600 ml, tem um envelhecimento sequencial. Com essa premiação, ela, junto com a Umburana são as mais premiadas da marca e juntas somam 28 premiações.

O concurso conta com 3 fases, na primeira é o voto popular que elege os 150 rótulos mais queridos. Na segunda fase são selecionados 50 rótulos, que seguem para a etapa final, com a degustação às cegas de 20 profissionais especialistas, onde são ranqueadas as melhores cachaças do ano.

Visita ao Engenho:

Localizado na zona rural do município de Chã Grande, no agreste pernambucano, o Engenho Sanhaçu que já faz parte do turismo rural do estado tem a produção de orgânicos como a cachaça, rapadura e também mel de engenho.

Durante o tour, o visitante conhece a área de fabricação, moenda, alambiques, produção de rapadura e mel de engenho, além de adegas de envelhecimento e a agrofloresta. A programação inclui rápida aula de degustação.

Atualmente o espaço oferece visita guiada, com preço de R$ 30, crianças até 10 anos não pagam. As visitas podem ser feitas aos sábados, domingos e feriados, às 11h e às 13h. Grupos pedagógicos e corporativos bem como visitas durante a semana são possíveis mediante agendamento.

Já a lojinha, que dispõe de todos os produtos da linha com preço de fábrica, abre diariamente das 9h às 16h. Os produtos da marca já estão em todo Brasil e exterior. Para mais informações: (81) 9 9226.6474.

Pernambuco

De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), os principais estados consumidores são: São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Ceará, Bahia e Minas Gerais. O estado pernambucano se destaca também por ser um dos estados produtores, entre eles, São Paulo, Ceará, Minas Gerais e Paraíba.

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