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TRIBUNA DA BOLA

A colheita amarga de 2025: o Sport e o modelo de "como não fazer futebol"

Rafael Araujo | 22/10/2025, 13:16 h | Atualizado em 22/10/2025, 14:01
Tribuna da bola

Rafael Araújo

Rafael Araújo é formado em jornalismo pela Uninassau Recife. Atua como repórter e colunista de esportes no portal Tribuna Online. É também produtor do Jogo Aberto Pernambuco da Tv Tribuna PE / Band.



          Imagem ilustrativa da imagem A colheita amarga de 2025: o Sport e o modelo de "como não fazer futebol"
|  Foto: Reprodução Internet

Um ano para o torcedor do Sport esquecer. Ou melhor, para lembrar e relembrar por várias vezes. A temporada 2025 revelou uma série de incompetências na Ilha do Retiro e, por essa razão, deve ser usada como modelo de como não se faz futebol, principalmente quando se está em uma elite nacional.

A diretoria, a comissão técnica e o departamento de futebol, ainda na era Pepa, entraram em uma realidade paralela. O Clube decidiu trazer, em lote, diversos atletas estrangeiros. Nada contra os jogadores, mas era necessário a chegada de nomes que soubessem o que é vestir a camisa de um clube como o Sport. Por mais que alguns pensem diferente, a identidade tem impacto, sim. Mas ao invés disso, trouxeram jogadores que atuaram ao lado de Cristiano Ronaldo, que jogaram Champions League… como se isso fosse o parâmetro para defender o Sport.

Certas decisões da diretoria tornaram-se indefensáveis. Como se investe tanto em um jogador como Carlos Alberto e meses depois se desfaz dele? Qual o perfil traçado para trazer Guto Ferreira e demitir com menos de 30 dias? Isso é apenas um dos diversos exemplos que podemos citar.

Os erros sequenciais no Sport decretaram o caos que o clube vive. O rebaixamento, que deve acontecer em breve, não é uma surpresa, mas sim uma colheita

DNA DO SPORT: O TIME ATUAL DESCONHECE

Costumeiramente no futebol ouvimos a palavra “DNA”, que se refere à identidade, ao estilo e à história de um clube. A torcida do Sport sempre foi habituada a ver times aguerridos, que revertiam placares inimagináveis e conquistavam feitos históricos com a camisa do Leão. Mas no atual elenco, não se vê isso. Não há quem se identifique com o Clube e muito menos com o tal DNA. É um grupo anestesiado e que aparenta ter aceitado há muito tempo o insucesso da temporada 2025.

DANIEL PAULISTA JÁ FALA EM 2026. ISSO É CORRETO?

Sim. E ainda bem que alguém teve coragem de falar. Futebol exige isso. Não adianta ficar iludindo o torcedor e tapando o sol com a peneira. O rebaixamento é algo que vai ocorrer de forma matemática em breve, mas a queda moral já aconteceu quando o elenco ficou praticamente todo o primeiro turno da Série A sem vencer. Um show de horror. Algo que nenhum rubro-negro, nem o mais pessimista, esperava vivenciar.

Cair para a Série B não é o fim. Ao contrário, é a chance de recomeçar. Mas que seja um recomeço do zero, pois se tem uma coisa positiva para extrair do futebol do Sport em 2025, foi o ensinamento de como não se faz futebol. É realizar tudo ao contrário do que foi elaborado neste ano.

O QUE É BOM LEMBRAR?

É importante deixar registrado alguns tópicos:

  • O Sport precisa ser SAF e esse assunto parece que anda parado na Ilha.
  • O Sport não pode achar que vai bater de frente com os gigantes do Brasil. Deveria ter montado um elenco para se manter na elite e talvez o sucesso tivesse acontecido. O Mirassol é um exemplo.
  • O clube ainda é um modelo associativo, sendo assim, a democracia deve prevalecer. Não gostar da gestão ou desaprovar o desempenho não deve ser razão para impeachment, seja de Yuri Romão ou qualquer outro.

O Sport, apesar do fiasco de 2025, seguirá como um dos maiores clubes do Norte e Nordeste e um dos mais tradicionais do Brasil. É neste momento que o verdadeiro torcedor deve chegar junto, deixar as diferenças de lado e passar a acreditar e apoiar na reconstrução do rubro-negro.

Em 2026, o Sport tem tudo para voltar mais forte e, principalmente, com dirigentes mais conscientes, torcedores mais racionais e um elenco que verdadeiramente tenha o orgulho de defender as cores do Campeão Brasileiro de 1987 e da Copa do Brasil de 2008.

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Rafael Araújo é formado em jornalismo pela Uninassau Recife. Atua como repórter e colunista de esportes no portal Tribuna Online. É também produtor do Jogo Aberto Pernambuco da Tv Tribuna PE / Band.

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Rafael Araújo é formado em jornalismo pela Uninassau Recife. Atua como repórter e colunista de esportes no portal Tribuna Online. É também produtor do Jogo Aberto Pernambuco da Tv Tribuna PE / Band.

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Na coluna Tribuna da Bola você encontrará muita informação e sempre com o olhar crítico do jornalista e cronista esportivo Rafael Araújo. O futebol é muito mais que bola na rede ou dois times em campo. Tem paixão, histórias marcantes, negociações milionárias e até mesmo política nos bastidores. E por ser tão amplo, o Tribuna da Bola não poderia ser diferente. Falamos de tudo que envolve esse esporte absurdamente apaixonante.