Final de ano é tempo de festas e de...golpes. Veja os principais e como se prevenir
Golpistas aproveitam período de fartura e relaxamento para caprichar nas artimanhas. Fique atento
O final do ano é um período de alívio, festa e alegria. Não à toa. Quem é do comércio, vende um pouco mais, quem trabalha de carteira assinada, não vê a hora de receber o 13º salário, e outros sonham com as férias de janeiro. Muitos planejam a ceia natalina com antecedência. Tanta fartura e relaxamento é um prato cheio para golpistas. Esses, nem descansam e nem relaxam. Estão sempre atentos para encontrar gente desatenta.
Com a proximidade de datas-chave do varejo, como a Black Friday e o Natal, acontece um aumento significativo na incidência de golpes online e crimes de extorsão. O volume maior de compras e transações financeiras neste período cria um ambiente propício para a ação de criminosos, que se valem da pressa e da distração dos consumidores.
As quadrilhas têm aprimorado suas táticas, focando em métodos que buscam a confiança da vítima ou a urgência do momento. Veja agora os golpes mais comuns e como se prevenir.
Golpe da falsa Central de Atendimento: O criminoso simula ser um funcionário de uma instituição bancária, ligando para a vítima sob a falsa alegação de um problema urgente com a conta ou cartão. O objetivo é induzir o consumidor a fornecer dados pessoais,como número do CPF, senhas ou até realizar transferências bancárias.
Clonagem do WhatsApp: A fraude consiste em clonar a conta do WhatsApp da vítima ou criar um perfil falso utilizando sua foto. Em seguida, mensagens são enviadas a contatos próximos (familiares e amigos) solicitando dinheiro emprestado, geralmente via Pix, com uma história de ajuda urgente e promessa de reembolso em poucas horas ou no dia seguinte.
Sites falsos: Esse é para quem está pesquisando em sites de compras. Criam-se páginas idênticas a de lojas legítimas ou a de grandes promoções (especialmente durante a Black Friday e o Natal). Os links fraudulentos são espelhados por e-mail, SMS ou redes sociais. Ao acessar e interagir, a vítima é levada a fornecer dados pessoais, informações bancárias ou até mesmo comprar produtos que nunca serão entregues, depois de fazer pagamentos diretamente para os golpistas. Um caso típico de estelionato.
Golpe do boleto falso: Os golpistas munidos de informações básicas sobre as vítimas, enviam documentos de cobrança adulterados, seja por meio eletrônico ou físico. O pagamento, efetuado sob a crença de quitação de uma dívida, é na verdade desviado para a conta dos criminosos. A checagem atenta do código de barras e dos dados do beneficiário é fundamental.
Golpe do Pix agendado ou errado: O golpista tenta ludibriar a vítima apresentando um comprovante de Pix falso (agendado) ou alegando ter feito uma transferência por engano. Na pressão por uma devolução imediata, a vítima transfere seu próprio dinheiro para o criminoso, que não havia enviado valor algum.
Mas, como se proteger e não cair nessas armadilhas digitais?
Especialistas em segurança digital e instituições financeiras recomendam cautela redobrada. A prevenção é o principal escudo contra estas fraudes:
Desconfie sempre: Ignore ofertas que pareçam exageradamente vantajosas.
Verifique a URL: Analise o endereço do site (URL) e o remetente de e-mails ou mensagens antes de clicar em qualquer link ou inserir informações.
Dados sigilosos: Nunca forneça senhas, códigos de segurança ou dados pessoais por telefone, e-mail ou mensagens, mesmo que o interlocutor se identifique como funcionário bancário. Bancos legítimos não solicitam estes dados.
Confirmação de identidade: Em caso de pedido de dinheiro via WhatsApp ou redes sociais, sempre ligue ou faça uma chamada de vídeo para confirmar a identidade do solicitante. Não se baseie apenas na foto de perfil.
Checagem de transações: Antes de finalizar pagamentos (boletos ou Pix), confira com rigor os dados do destinatário para garantir que correspondem à empresa ou pessoa correta.
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